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Dinheiro Falso e Criptomoedas Terminam com Prisão de Onze Pessoas

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Atualizado por Caio Nascimento

EM RESUMO

  • Segunda maior operação da história cumpre mandados de busca e apreensão em oito países.
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Onze pessoas foram detidas por envolvimento na venda de dinheiro falso mediante pagamento em criptomoedas. Segundo uma publicação da Europol, os suspeitos compraram notas de euros falsas de uma quadrilha presa em Portugal em julho de 2019.
Além das onze pessoas que estão atrás das grades, 44 suspeitos foram interrogados pelos policiais que participaram da operação. Todas estas pessoas são acusadas de envolvimento com o esquema que vendia notas falsas e recebia por elas em criptomoedas, como o Bitcoin. As prisões que aconteceram recentemente estão relacionadas com a receptação do dinheiro falsificado. Sendo que cinco meses antes a quadrilha que “fabricava” as cédulas foi desmantelada pela Europol, que também apreendeu criptomoedas.

Criptomoedas eram utilizadas para a compra de notas falsas

  Um dos maiores golpes envolvendo a venda de dinheiro falsificado recebia moedas digitais como forma de pagamento. O esquema funcionava na darkweb, mas terminou suas atividades com a prisão da quadrilha que produzia as cédulas. Esta prisão aconteceu no início do segundo semestre, quando cinco pessoas foram detidas pelo crime de produção de dinheiro adulterado. Os detidos viviam em Portugal, onde as notas eram confeccionadas com a ajuda de uma gráfica envolvida no esquema. A denúncia mostra que notas de 10 e 50 euros foram enviadas para vários países, depois que os criminosos recebiam o pagamento em criptomoedas. No entanto, até então somente a quadrilha havia sido presa na operação que também encontrou criptomoedas.

Quem comprou dinheiro também é investigado

Depois que a prisão da quadrilha que falsificava euros aconteceu, a Europol deflagrou uma operação para encontrar os receptadores da mercadoria ilegal. Assim como a quadrilha presa em julho, pessoas que compraram as cédulas também respondem criminalmente pelo caso. Desse modo, 11 “clientes” do esquema terminaram também atrás das grades após a operação que ficou conhecida como Deep Money. A Operação Deep Money aconteceu entre os dias 9 e 10 de dezembro. Considerada uma megaoperação, policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em vários países pela Europa. Confira a lista de países, além de Portugal, em que a Europol deflagrou a operação: No total 44 pessoas foram interrogadas por terem algum tipo de associação com a prática criminosa sustentada pela darkweb. Segundo consta na investigação, a quadrilha que vendia dinheiro falso pode ter produzido 26 mil cédulas de euros sem valor algum no mercado.

Apreensão descobriu outra gráfica ilegal

Somente na Alemanha a polícia cumpriu 27 mandados de busca e apreensão. Naquele país as autoridades foram surpreendidas ao descobrir mais uma gráfica operando de forma ilegal. A Operação Deep Money encontrou uma gráfica naquele país que produzia documentos falsificados. Embora os documentos não eram de cunho pessoal, a descoberta mostra um desdobramento da operação de compra e venda de notas ilegais com o pagamento em criptomoedas. Contudo, esta pode ser a segunda maior operação na Europa envolvendo a produção de dinheiro ilegal. Como mostra a denúncia publicada pela Europol, o dinheiro era enviado pelos Correios depois que o pagamento em criptomoedas era confirmado. O que achou da prisão de 11 pessoas que pagaram em criptomoedas para terem dinheiro falsificado? Comente sobre a notícia e compartilhe no Facebook.
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Paulo José
Jornalista apaixonado pelo universo das criptomoedas e seu enorme impacto na sociedade. Conheceu o Bitcoin em 2013 sem saber que a criptomoeda tomaria conta de sua vida anos mais tarde. Já trabalhou em outros portais de notícias sobre criptomoedas, sendo que atualmente é um dos colaboradores do BeInCrypto.
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