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Dificuldade de mineração do Bitcoin (BTC) pode atingir máxima histórica em breve

2 mins
Por David Thomas
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • A dificuldade de mineração do Bitcoin deve aumentar na próxima semana. Analistas estimam um aumento de 6,8%.
  • Mais energia de mineração entrou na rede neste mês de agosto.
  • As mineradoras com equipamentos mais antigos enfrentam dificuldades à medida que os custos operacionais aumentam.
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Apesar do Bitcoin (BTC) fechar mais uma semana em queda, a competição entre os mineradores se aproxima de seu nível mais alto desde janeiro.

A taxa de hash e a dificuldade de mineração do Bitcoin aumentaram significamente em agosto, quando os mineradores se juntaram à rede após uma fase de capitulação de meses, acompanhada de custos operacionais crescentes. A taxa de hash mede o poder de computação da rede do ativo.

Já a dificuldade de mineração mede quanto trabalho os mineradores em um sistema de prova de trabalho (PoW) devem fazer antes de adicionar um bloco a uma blockchain e ganhar BTC pelo seu trabalho. Ela também é responsável por manter uma taxa de inflação estável.

Um hashrate mais alto implica em maior dificuldade e vice-versa. O objetivo ao ajustar a dificuldade é manter o tempo médio de criação de um bloco em aproximadamente dez minutos.

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Mineradores com equipamentos ineficientes ainda podem capitular

Neste mês de agosto, a dificuldade atingiu 28,35T a uma altura de bloco de 749.952, uma queda de 10% em relação à alta anterior de 31,25T vista em maio. O tempo médio de bloqueio atingiu 9,1 minutos, sinalizando um aumento potencial na dificuldade para levar o tempo do bloco para dez minutos.

A consultoria Blocksbridge espera que a dificuldade aumente 6,8%, o que seria o aumento mais significativo no acumulado do ano, o que pode fazer com que a métrica supere o recorde anterior. A dificuldade de mineração é ajustada aproximadamente a cada duas semanas.

Mas a Blocksbridge alertou que os mineradores com equipamentos mais antigos podem sofrer com a queda do preço do Bitcoin, que está próximo do nível de US$ 20.000. Essa queda afeta os subsídios em bloco, parte da receita paga aos mineradores por “minerar” com sucesso um bloco de transações. A empresa disse que o inverno cripto é especialmente difícil para os mineradores com computadores de mineração ineficientes ou mais antigos.

Com o preço do BTC caindo mais de 60% em relação a sua máxima histórica vista no quarto trimestre de 2021, os mineradores devem minerar mais para permanecerem lucrativos. Como resultado, o hashrate ficou em mais de 246 exahashes por segundo, conforme dados revisados em 22 de agosto, fortalecendo a segurança na blockchain.

Os mineradores também podem vender os BTC minerados para cobrir seus custos operacionais, que subiram 22% no segundo trimestre, pressionando ainda mais o preço da criptomoeda para baixo. Outros mineradores, como a Stronghold Digital Mining, venderam equipamentos de mineração para arrecadar fundos para pagar dívidas.

Mineradores de Ethereum perdendo espaço

O Ethereum, cujo hashrate aumentou em agosto, oferece aos mineradores cerca de quatro vezes a recompensa por adicionar com sucesso um bloco à rede.

Mas a migração de sua rede de um sistema de prova de trabalho para um sistema de prova de participação (PoS) significa que alguns mineradores podem voltar a minerar Bitcoin ou migrar seus equipamentos para um dos rumores de hard forks do ETH que ocorram após o The Merge.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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