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Dificuldade de mineração do Bitcoin (BTC) bate novo recorde às vésperas do halving

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Atualizado por Thiago Barboza

A dificuldade de mineração de Bitcoin atingiu um novo recorde na sexta-feira (2), às vésperas do halving. A métrica bateu 75.50 trilhões no bloco 828.576.

A nova alta surge pouco menos de um mês após a máxima anterior, no dia 6 de janeiro de 2024.

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Nunca foi tão difícil minerar Bitcoin

A dificuldade de mineração registrada na sexta-feira foi 7,33% maior que a máxima anterior. Ou seja, nunca foi tão difícil minerar Bitcoin na história.

A mineração de Bitcoin é o processo em que novas criptomoedas são criadas. Para isso, em suma e em termos simples, a blockchain envia uma espécie de problema matemático para os mineradores. Quem o acertar primeiro recebe uma quantidade pré-determinada da criptomoeda.

A taxa de dificuldade de mineração, por outro lado, é uma configuração automática da blockchain que indica o quão difícil é para mineradores solucionarem o problema.

O objetivo é garantir que a mineração ocorra em intervalos regulares. Além disso, a rede atualiza a dificuldade automaticamente a cada duas semanas.

Comunidade em antecipação devido ao halving

A alta nas taxas de dificuldade é mais um elemento que promete deixar a comunidade do Bitcoin (BTC) com os nervos à flor da pele.

A mudança da dificuldade de mineração de Bitcoin ocorre pouco tempo antes do halving, um evento bienal que reduz a recompensa da mineração pela metade. Por exemplo, ela vai passar dos atuais 6,25 BTC para 3,125 BTC.

Com a queda das recompensas, muitas empresas de mineração precisarão rever seus modelos de negócio. Um exemplo é a Riot, que investiu pesado em equipamento no final de 2023.

Como uma recompensa menor indica que há menos incentivos para a mineração, empresas encontraram nos Ordinals do Bitcoin uma forma de continuar em operação. Desde sua criação, em 2023, o método de inscrição de dados na blockchain da criptomoeda-mãe aumentou o volume de transações na rede.

Isso, apenas, pode ter mantido muitas empresas em pé em uma época em que o mercado se recuperava de uma fase ruim da indústria.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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