Uma pesquisa da Game Developers Conference descobriu que a maior parte dos profissionais de desenvolvimento de games já trabalha com Inteligência Artificial (IA). Por outro lado, apenas uma pequena parte deles é contra ou baniu o uso delas.
O estudo, chamado de State of The Industry 2024, foi divulgado na quinta-feira (18). Ele ouviu cerca de 3.000 profissionais da indústria de games desde outubro de 2023. Esta edição é a primeira a incluir perguntas sobre o uso de ferramentas de IA generativa.
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Desenvolvedores de games acolhem IA
O estudo descobriu que 49% dos desenvolvedores entrevistados usam IA generativa em seus ambientes de trabalho. Destes, 31% disseram que usam eles mesmos as ferramentas, enquanto outros 18% já viram algum colega usando.
Além disso, os estúdios têm níveis diferentes de aceitação das novas ferramentas. Cerca de 44% dos entrevistados da área de negócios e finanças disseram usar IA, contra 16% em artes visuais e 13% em escrita e narrativa.
Entre os que não usam IA, 15% disseram que suas empresas estavam interessadas nas ferramentas. Por outro lado, 23% afirmaram que suas companhias não têm interesse.
Cerca de 12% dos entrevistados revelaram que suas empresas não permitem o uso de ferramentas de IA. Esse número sobe para 21% quando se consideram apenas os grandes desenvolvedores.
Outros 7% disseram que o uso de ferramentas específicas não é permitido. Por fim, 30% apontaram que o uso de IA era opcional.
IA pra que?
A crescente adoção de IA generativa não significa que os profissionais não estejam preocupados com a ética do uso da tecnologia. Cerca de 42% dos entrevistados se disseram preocupados, com outros 42% “um pouco preocupados”. Apenas 12% não se preocuparam com o assunto.
Os desenvolvedores de games apontaram que usam IA generativa para obter assistência com códigos, eficiência na criação de conteúdo e automatização de tarefas repetitivas.
Em um tópico não-relacionado, 17% dos desenvolvedores estavam interessados no uso de blockchain para projetos futuros. O número caiu 10 pontos percentuais em relação a 2022.
Por fim, 77% dos entrevistados disseram não ter interesse na tecnologia.
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