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Criadora do ChatGPT, OpenAI vai financiar pesquisa de segurança cibernética

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Por Josh Adams
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A OpenAI lançou um Programa de Concessão de Segurança Cibernética de US$ 1 milhão para aprimorar os recursos de segurança cibernética da IA.
  • A empresa visa capacitar os defensores, promover o discurso sobre IA e segurança cibernética.
  • No entanto, o fundo pode parecer pequeno para uma empresa que projeta US$ 1 bilhão em receita até 2024.
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A OpenAI, criadora do ChatGPT, anunciou um programa de US$ 1 milhão para aprimorar os recursos de segurança cibernética de inteligência artificial (IA). A novidade surge enquanto o mundo sofre com ansiedade sobre o risco de extinção apresentado pela tecnologia.

A mudança indica que a empresa deseja adicionar uma face responsável à tecnologia em rápido crescimento. Apesar disso, o fundo é escasso para uma empresa que projeta US$ 1 bilhão em receita até 2024.

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US$ 1 milhão é suficiente para segurança cibernética?

A OpenAI quer “capacitar defensores” – entidades que protegem os sistemas e redes de computadores contra atividades maliciosas. A empresa também pretende incentivar discussões aprofundadas sobre a interseção de IA e segurança cibernética.

Vários caminhos estão sendo avaliados. Eles incluem a identificação de problemas de segurança no código-fonte, a criação de tecnologia de engano para desviar os invasores e o auxílio de engenheiros reversos na detecção de malware.

Criadora do ChatGPT, OpenAI vai financiar pesquisa de segurança cibernética
Fonte: Statistica

A OpenAI é uma das operadoras mais renomadas na área e foi pioneira ao criar o ChatGPT. De acordo com o UBS, citando dados da empresa de análise Similarweb, o chatbot de IA é o “aplicativo de consumidor que mais cresce na história”.

Sem dúvida, alguns verão essa intervenção como um gesto simbólico para uma empresa que domina o espaço da IA.

Risco de extinção decorrente da adoção da IA

O anúncio ocorre dias depois de a empresa assinar uma carta aberta com o Center for AI Safety. O texto alerta que a IA poderia causar um evento de nível de extinção.

Além disso, outros signatários incluíam acadêmicos proeminentes, especialistas em IA, políticos, tecnólogos e Bill Gates.

“Mitigar o risco de extinção provocado pela IA deve ser uma prioridade global, juntamente com outros riscos em escala social, como pandemias e guerra nuclear”, diz o comunicado.

Esta não é a primeira concessão da OpenAI. Em maio, a empresa anunciou seu programa de recompensas, convocando especialistas para procurar por “vulnerabilidades, bugs ou falhas de segurança” em seus sistemas.

A explosão de ferramentas de IA desde 2022 foi recebida, no começo, como algo maravilhoso. A primeira onda foi dominada por geradores de imagem de IA como, por exemplo, o DALL-E (também de propriedade da OpenAI), cujas criações eram frequentemente estranhas e distorcidas.

No entanto, o lançamento do ChatGPT no final daquele ano explodiu a popularidade e a visibilidade da tecnologia. Desde então, o crescimento exponencial da tecnologia e os perigos potenciais ficaram à vista.

Governos em todo o mundo estão correndo para regulamentar esta indústria nascente e colocar barreiras em uma tecnologia que poucos pensavam na virada da década.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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