A deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC) lança abaixo-assinado contra o Drex, alertando sobre os riscos de vigilância estatal. A deputada também propôs um projeto de lei para garantir a permanência do dinheiro físico no Brasil.
Zanatta iniciou uma campanha contra o Drex, a moeda digital do Banco Central, alegando riscos à privacidade financeira. Na visão da parlamentar, com um abaixo-assinado e propostas legislativas, ela busca impedir que o governo tenha controle absoluto sobre o dinheiro da população.
Zanatta defende o uso do dinheiro físico
“No que depender de mim, o Governo Federal não vai vigiar seu dinheiro!”, declarou a deputada. Na visão dela, o governo diz que o Drex trará modernização e eficiência, mas a realidade pode ser diferente. Sem salvaguardas, essa moeda digital pode ser usada para vigiar e controlar o que cada cidadão faz com seu próprio dinheiro.
Além disso, a parlamentar diz que o Banco Central, ao ter controle total sobre uma moeda digital, poderia bloquear contas sem necessidade de ordem judicial. Como parte de sua resistência ao Drex, Zanatta apresentou o Projeto de Lei 3341/2024, que proíbe a extinção do dinheiro físico em favor de moedas digitais. O objetivo é assegurar que os brasileiros continuem tendo a opção de utilizar cédulas e moedas, sem ficarem reféns de um sistema digital passível de monitoramento estatal.
Ela também apresentou uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que torna obrigatória a aprovação do Congresso Nacional para qualquer criação, emissão ou circulação de moeda digital estatal. Para Zanatta, é essencial que o Congresso tenha poder de decisão sobre qualquer moeda digital estatal. Impedindo, assim, a imposição de um sistema que, na visão da oposição ao Drex, pode comprometer a privacidade e a autonomia financeira dos brasileiros.
Abaixo-assinado contra o Drex mobiliza apoiadores
A campanha contra o Drex ganhou força com o abaixo-assinado lançado pela deputada federal, que já conta com o apoio de diversos defensores da liberdade financeira. Ela convida a população a se posicionar contra a moeda digital do Banco Central.
Outro ponto de preocupação levantado por Zanatta é a falta de um debate transparente sobre o assunto. Segundo ela, o Banco Central tem promovido o Drex como uma ferramenta de modernização, sem esclarecer totalmente os riscos de sua implementação.
Enquanto o Drex segue em fase de testes e com previsão de lançamento ainda este ano, o debate sobre suas implicações continua a crescer. De um lado, o Banco Central defende que a moeda digital trará benefícios como maior eficiência nos pagamentos e inclusão financeira. Do outro, a oposição alerta que, sem mecanismos de proteção adequados, o Drex pode resultar em um sistema de vigilância financeira sem precedentes.
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