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Cruzeiro distribui R$ 250.000 para portadores do CRZO

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Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • O Cruzeiro Esporte Clube repassou parte do valor adquirido com a venda do jogador Éderson para os detentores do seu token, o CRZO.
  • Novos repasses serão feitos nos próximos meses, devido a venda de outros três jogadores.
  • Clubes do Brasil que possuem este tipo de token repassaram mais de R$ 4 milhões para os seus detentores no ano passado.
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O Cruzeiro Esporte Clube repassou parte do valor adquirido com a venda do jogador Éderson para os detentores do seu token, o CRZO.

Lançado em maio de 2021, o Cruzeiro Token está atrelado a parte dos direitos que o clube mineiro possui sobre as vendas de mais de 200 jogadores formados nas suas categorias de base. Este direito, por sua vez, é decorrente do mecanismo de solidariedade da FIFA, que garante que o clube formador seja beneficiado sempre que um atleta é negociado.

Segundo a Liqi, empresa responsável pela criação e comercialização do ativo, cada token gerou um rendimento de R$ 0,33 – cerca de 2% do seu valor unitário, com a venda do volante Éderson. O jogador foi transferido do Corinthians para o clube italiano Salernitana, por mais de R$ 36 milhões, com  o Cruzeiro repassando R$ 265.000 do valor que tem direito na transferência para os detentores do CRZO.

Novos repasses devem ser feitos nos próximos meses, visto que o clube receberá valores oriundos da transferência de Éderson para a Atalanta e de outros três jogadores formados na Toca da Raposa.  

Além de ser comercializado na plataforma da Liqi, o CRZO é listado na exchange BityPreço. No fechamento da matéria, o ativo era negociado a R$ 17,27, com a exchange oferecendo uma ferramenta que calcula quanto o ativo pode gerar com possíveis vendas dos jogadores que compõe a sua cesta.

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CRZO e demais tokens de futebol

O Cruzeiro não é o único clube de futebol brasileiro a lançar um token atrelado ao mecanismo de solidariedade da FIFA. Vasco da Gama, Coritiba e Santos ofertam esses ativos, que somados já geraram milhões para os seus detentores.

Daniel Coquieri, CEO da Liqi, comenta que aderir a essa modalidade, além de gerar mais receitas para as instituições, oferece a chance dos torcedores se aproximarem e serem mais atuantes em relação aos seus clubes do coração.

“O mecanismo tem se provado uma ótima alternativa para financiar os clubes e, ao mesmo tempo, uma maneira de torcedores se tornarem investidores, ‘empresários’ de um pool de jogadores da base dos times”.

Vale ressaltar que o Cruzeiro, por exemplo, aderiu a iniciativa quando se encontrava em forte crise financeira. Graças a ao lançamento do CRZO, o clube conseguiu uma nova receita milionária para os seus cofres.

Outra modalidade de ativo cripto que tem feito sucesso no futebol brasileiro é o fan token. Apesar de não gerar receitas com os seus detentores, os fan tokens oferecem diversos mecanismos de interação em relação aos clubes que eles representam.

A Socios.com, plataforma de maior destaque no setor, possui parceria com mais de 10 clubes de futebol do país, como Corinthians, São Paulo e Flamengo. Até mesmo a seleção brasileira possui um fan token próprio, com seu preço sendo profundamente afetado pela Copa do Mundo deste ano.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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