Ver mais

Criptomoedas não são responsáveis pela crise bancária dos EUA, diz Blockchain Association

2 mins
Por Vu00edctor Zapata
Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A organização apoiou as declarações do presidente Joe Biden.
  • Eles colocaram as empresas cripto no mesmo ponto que qualquer cliente institucional.
  • O FMI culpou as criptomoedas pela falência do sistema bancário.
  • promo

Ninguém se mantém à margem da crise bancária provocada pela queda dos bancos Silvergate, Silicon Valley e Signature.

Desde o presidente norte-americano Joe Biden, passando pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) ou empresas referentes a setores distintos. Todos têm algo para dizer.

  • Não entendeu algum termo do universo Web3? Confira no nosso Glossário!
  • Quer se manter atualizado em tudo o que é relevante no mundo cripto? O BeInCrypto tem uma comunidade no Telegram em que você pode ler em primeira mão as notícias relevantes e conversar com outros entusiastas em criptomoedasConfira!
  • Você também pode se juntar a nossas comunidades no Twitter (X)Instagram e Facebook.

Agora foi a vez do diretor de políticas da Blockchain Association, Jake Chervinsky, que não tardou em excluir as criptomoedas da lista de responsáveis.

O advogado afirmou, no Twitter, que a crescente adoção de criptomoedas não foi um fator importante para a crise bancária de Wall Street. Além disso, colocou as empresas de criptomoedas no mesmo ponto que qualquer cliente institucional, com os mesmos efeitos.

Chervinsky aludiu ao presidente dos Estados Unidos e ao secretário do Tesouro:

“Como clientes de um banco, as empresas de criptomoedas não são mais arriscadas do que qualquer outro depositante. Eles têm dólares para pagar salários, aluguel e tudo mais que qualquer outra empresa faz. A situação do banco pode ser assustadora, mas como Joe Biden, Janet Yellen e muitos outros reconhecem, as criptomoedas não tem nada a ver com isso”.

Empresas cripto também usam moeda fiduciária

Chervinsky explicou que, mesmo empresas que atuam com blockchain também possuem moeda fiduciária. Elas usam essa ferramenta financeira para despesas correntes, como salários, aluguéis ou qualquer outro desembolso da atividade.

O advogado de Washington refutou a ideia de que as criptomoedas são responsáveis ​​por um efeito indesejado no sistema bancário. Em um tuíte no dia 10 de março, ele antecipou o que aconteceria a seguir:

“Mal posso esperar para ver como eles tentam culpar as criptomoedas por isso.”

Em seguida, em tom mais enfático, ele questionaria a “comemoração” de más notícias para o setor de tecnologia.

“Sinceramente, não consigo acreditar quantas pessoas estão tão cheias de ódio pela indústria de tecnologia dos EUA (apesar de usar seus produtos e serviços todos os dias) que preferem ver dezenas de milhares de pessoas sem pagar do que ver o problema resolvido. Falha de BLS. A crueldade ideológica disparou”.

O FMI cobrado contra criptomoedas para a crise bancária

Em fevereiro, o FMI apresentou um documento ao G20 como um alerta sobre a proeminência das criptomoedas. Nesse texto, a agência mencionou que diante da expansão das criptomoedas era possível que os bancos perdessem depósitos e tivessem que reduzir os empréstimos.

O presságio, portanto, veio antes do previsto na análise que, sem perder a oportunidade, viu a luz.

A agência, que já tinha sérias dúvidas sobre criptomoedas, garantiu que acompanharia de perto a saúde do sistema bancário. No entanto, eles marcaram seu acordo com Washington sobre as medidas regulatórias adotadas diante do cenário complexo.

Nesse sentido, disse um porta-voz do FMI à agência Reuters:

“Estamos acompanhando de perto o que está acontecendo e as possíveis consequências para a estabilidade financeira. Estamos totalmente confiantes de que os líderes políticos dos Estados Unidos estão tomando as medidas necessárias para lidar com a situação”.

Melhores plataformas de criptomoedas | Abril de 2024

Trusted

Isenção de responsabilidade

Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.

Julia.png
Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
READ FULL BIO
Patrocinados
Patrocinados