A correlação realizada nos últimos três meses entre o Ethereum e o Bitcoin caiu abaixo de 60% pela primeira vez em 3 anos.
Um coeficiente de 1,0 significa que dois ativos estão perfeitamente correlacionados, enquanto 0,0 significa que eles não estão correlacionados de forma alguma.
De acordo com dados da Skew, 2021 começou com a correlação entre as duas maiores criptomoedas do mundo em uma baixa positiva.
Isso porque a baixa correlação entre os preços do ethereum e bitcoin representam um mercado mais saudável, onde a performance de uma criptomoeda não está necessariamente atrelada a outra.
A correlação entre o ETH e BTC nos últimos três meses se manteve abaixo de 60%. Esse movimento, conforme apontou no Twitter o perfil cryptounfolded, foi visto pela última vez em 2018.
Apesar da baixa correlação, tanto o bitcoin quanto o ether começaram o ano com uma valorização significativa.
No aniversário de 12 anos do bloco gênesis do bitcoin, a criptomoeda gravou o novo recorde histórico de US$ 34.608,56 neste domingo (3), de acordo com a CoinMarketCap.
Depois disso, o bitcoin viu a sua primeira grande correção desde que ultrapassou os 20 mil dólares. Poucas horas após alcançar a nova máxima, o BTC caiu cerca de US$ 5.000 e foi parar nos US$ 28.560.
O seu preço, no entanto, vem se recuperando neste fim de manhã com a cotação média de US$ 31.600.
Festa do Ethereum
A atenção da comunidade cripto no início desta semana está nos novos recordes do Ethereum. Depois de 3 anos, o Ethereum finalmente conseguiu quebrar a resistência dos 1.000 dólares.
Só nas últimas 24 horas, conforme o CoinMarketCap, cresceu em 145% o volume de negociações do Ether. Na madrugada desta segunda-feira (4), o ETH alcançou US$ 1.153,19. Agora, o preço da criptomoeda se estabelece na linha dos US$ 1.000.
A alta do Ethereum, no entanto, não é feita só de alegria. Desde 1º de janeiro, as taxas de transação do Ethereum aumentaram quase 400%.
De acordo com a Glassnode, as taxas de transação do ETH atingiram, nas últimas 24 horas, um novo recorde histórico de US$ 898.000. O novo número ultrapassa a última alta vista em janeiro de 2018.
Apesar da alta do Ethereum impactar nas taxas de transação, um dos principais fatores que fazem a tarifa decolar é o uso massivo das Finanças Descentralizadas (DeFi) na rede do Ethereum.
Para resolver esse problema, desenvolvedores estão trabalhando com afinco no Ethereum 2.0, a nova solução de Camada 2 que solucionará o problema de escalabilidade da rede.
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