O consórcio Visa/XP configurou com sucesso o nó para a integração à rede de blockchain do Drex, do Banco Central do Brasil. Com o nó configurado, a Visa poderá ter acesso a interface com os contratos inteligentes, os e as operações da rede de blockchain do BC.
A ação marca a conclusão do primeiro estágio do piloto Drex da Visa e XP para realização de transações intra e interbancária em Drex atacado, varejo e títulos públicos federais tokenizados
Na prática, o nó funciona como um ponto de entrada no piloto, permitindo que XP e Visa operem com a rede do Banco Central, interajam e validem transações de outros consórcios envolvidos no piloto e testem transações relacionadas aos casos de uso, como Delivery vs. Payment (entrega contra pagamento ou DvP, na sigla em inglês) de uma nota do tesouro.
“Cada nó instalado aumenta a estabilidade da rede de blockchain. Portanto, embora cada empresa desenvolva suas soluções de forma independente, a criação de uma moeda digital brasileira envolve o esforço de todos para desenvolver uma rede segura, estável e confiável. Temos orgulho em contribuir para um projeto dessa magnitude e com um potencial tão positivo para a digitalização da economia brasileira”, diz Marta Pinheiro, sócia e diretora de Banking Services da XP Inc.
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Tokenização em alta
O foco das empresas no projeto é a tokenização enquanto a atual fase do piloto é segurança e privacidade. A ideia no futuro é que exista interoperabilidade entre os sistemas bancários domésticos e internacionais, com garantias de transações mais rápidas e seguras.
“Trata-se de um marco importante para nós no projeto do Drex e um reflexo da forte parceria entre a Visa e a XP depois que foi aceito pelo BC em junho”, disse a head de Moedas Digitais da Visa América Latina e Caribe,Catalina Tobar.
“Nossa capacidade de tokenizar transações em tão pouco tempo após a integração no nó é motivo de muita satisfação e nos deixa um passo mais próximos de tornar o Drex realidade no Brasil”, detalhou a executiva.
Lift Challenge abriu portas
A participação bem sucedida da Visa no desafio LIFT Challenge, promovido pelo BC brasileiro em 2022, foi focada em interoperabilidade de moedas digitais para processos financeiros comuns no Brasil.
Desde então, a gigante de pagamentos criou abordagens para oferecer produtos para economia tokenizada. Caso do Agrotoken em parceria com a Microsoft , que tokeniza commodities agrícolas e XP, por meio de APIs e front-ends simples que prometem pouca integração.
A previsão do BC é que os testes do Drex para população aconteçam no final do próximo ano. Mas é uma previsão. Segundo o regulador, para que isso seja possível, o projeto e os participantes do mercado precisarão ter atingido o grau de maturidade adequado.
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