O Comitê Interinstitucional da Taxonomia Sustentável Brasileira (CITSB) criado pelo governo entrou em vigor nesta segunda-feira (25/03). O grupo pretende implementar uma agenda de finanças sustentáveis no país.
Publicado no Decreto 11.961, o grupo presidido pelo Ministério da Fazenda vai “desenvolver e acompanhar a implementação de um sistema para classificar atividades, ativos e projetos alinhados à estratégia brasileira para a sustentabilidade.”
Entre os 27 participantes estão Banco Central do Brasil (BCB), Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. (BNDES).
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Impacto ambiental, social e climático
Os objetivos do CITSB incluem avaliar o impacto social, ambiental e climático das atividades econômicas, além de monitorar as ações propostas.
A agenda verde financeira também é uma das prioridades da pauta do comitê, alinhada com a presidência brasileira no G20, Banco Central e CVM. Não é de hoje que o regulador e a autarquia trabalham juntos para promover um sistema financeiro digital verde com menor impacto ambiental possível.
“Desta forma, o comitê promoverá o alinhamento das finanças aos objetivos de longo prazo do desenvolvimento sustentável: atingir justiça ambiental e climática com elevação da renda e redução das desigualdades.”
Para o Ministério da Fazenda, a crise climática exige um esforço coletivo para criar soluções e ações concretas com impactos econômicos, sociais, ambientais e climáticos.
Além dos órgãos públicos e entidades, é necessário que a sociedade civil também colabore com um caminho mais sustentável para diminuir a desigualdade social.
BC tem agenda verde digital tokenizada
Com uma agenda focada em tokenização da economia, criação da CBDC brasileira, integração de dados e serviços, o presidente do BC falou sobre o tema nesta terça-feira (26). Roberto Campos Neto, se reuniu com estudantes da Stanford Graduate School of Business, em São Paulo.
Campos Neto destacou em sua apresentação que a “tokenização de ativos gera ganhos de eficiência, maior velocidade e transparência com custos mais baixos. Ele ainda ressaltou que a digitalização de pagamentos contribui para inclusão financeira.”
Além disso, o economista listou ações de sustentabilidade da agenda BC, como a redução do impacto ambiental no processamento de notas e inclusão de benefícios sociais, ambientais e climáticos nas áreas rurais.
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