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Coinbase expande USDC para 20 países africanos. Foco é eficiência de remessas

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Atualizado por Thiago Barboza

A Coinbase anunciou a expansão dos serviços oferecidos pela plataforma em 20 países africanos. A ação feita em parceria com a Yellow Card promete introduzir o USDC nas economias emergentes.

O objetivo é revolucionar as práticas de remessas e poupança em regiões que sofrem com forte volatilidade econômica.

Segundo equipe da Coinbase: “Em regiões onde a instabilidade e a inflação prevalecem, a introdução do USDC fornece uma alternativa estável aos sistemas bancários tradicionais”.

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Coinbase chega com tudo na África

Este sentimento reflete a profunda necessidade de soluções financeiras inovadoras nestas economias. A colaboração visa mitigar os desafios no acesso e transferência de fundos, especialmente em países com inflação elevada e dependentes de remessas.

Os usuários da carteira Coinbase experimentarão em breve os benefícios desta expansão. A partir de fevereiro, todos os clientes poderão comprar USDC diretamente no aplicativo.

A parceria com a Yellow Card também garante fácil acesso a uma das principais ofertas de stablecoin em dólares americanos , aumentando a eficiência das transações.

A importância deste empreendimento é melhor resumida na estratégia “Go Broad, Go Deep” da Coinbase, que se concentra na expansão internacional compatível.

Esta abordagem estratégica visa construir uma base de regras e parcerias claras, facilitando a inovação e integrando uma parte substancial da população global na economia cripto.

CBDCs e desafios

Ao mesmo tempo, muitas nações africanas estão na vanguarda da adoção das Moedas Digitais do Banco Central (CBDCs). Esta mudança sublinha o compromisso do continente em modernizar os sistemas financeiros.

Coinbase expande USDC para 20 países africanos. Foco é eficiência de remessas
Países africanos que exploram ou testam CBDCs. Fonte: FMI / CBDCtracker

Segundo o membro da África Blockchain Association, Daniel Arok,

“Muitas fraudes foram cometidas em nome de projetos de criptoativos na África – portanto, as pessoas têm sido céticas em relação aos criptoativos na região, e isso foi agravado pelas controvérsias.” 

Além disso, estes empreendimentos digitais poderão perturbar os quadros monetários existentes, necessitando de medidas regulamentares reativas e adaptativas.

No geral, a expansão da Coinbase no continente africano, com a exploração de CBDCs no território, anuncia uma nova era de inclusão financeira e capacitação econômica. 

À medida que estes sistemas financeiros digitais evoluem, prometem oportunidades econômicas potenciais para um melhor acesso financeiro e autonomia em toda a África.

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Aline Fernandes
Aline Fernandes atua há 20 anos como jornalista. Especializada nas editorias de economia, agronegócio e internacional trabalha na BeINCrypto como editora do site brasileiro. Já passou por diversas redações e emissoras do país, incluindo canais setorizados como Globo News, Bloomberg News, Canal Rural, Canal do Boi, SBT, Record e Rádio Estadão/ESPM. Atuou também como correspondente internacional em Nova York e foi setorista de economia dentro do pregão da BM&F Bovespa, hoje B3...
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