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Por que o Ethereum não é um título, segundo diretor da Coinbase

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • O diretor jurídico da Coinbase, Paul Grewal, defende o status da Ethereum como uma commodity.
  • Grewal faz referência a declarações antigas da SEC e da CFTC para combater a classificação.
  • Ele critica as tentativas de reavaliação da SEC, enfatizando a necessidade de clareza regulatória nos EUA.
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O diretor jurídico da Coinbase, Paul Grewal, assumiu uma posição firme no debate em andamento sobre o status da Ethereum como um título ou commodity.

Em meio aos rigorosos esforços legais da Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) que pode classificar o Ethereum como um título, Grewal enfatiza seu reconhecimento de longa data como uma commodity.

Ethereum não é um título

O escrutínio da SEC sobre o Ethereum se intensificou após a transição para um modelo de governança de prova de participação (PoS) em setembro de 2022. Essas ações geraram preocupações no setor de criptomoedas com relação ao futuro dos ETFs de Ethereum.

Esse movimento da SEC ocorre apesar de sua aprovação anterior de vários ETFs de Bitcoin, sugerindo uma abordagem mais rigorosa em relação aos produtos financeiros baseados em Ethereum.

Leia mais: ETFs de Ethereum – Entenda o que são e como funcionam

Grewal ressalta que o Ethereum, desde sua criação, em 2015, é uma parte integrante do mercado de criptomoedas, mantido por milhões de americanos. Ele faz referência a declarações antigas de funcionários seniores da SEC e até mesmo de Gary Gensler antes de seu mandato como presidente da SEC, afirmando o status da Ethereum como uma não segurança.

“Em 2018, a Comissão de Valores Mobiliários disse que, independentemente do que poderia ter sido em 2014, [a Ethereum] agora é suficientemente descentralizada para não ser considerada um título”, disse Gensler.

Além disso, Grewal cita a classificação da Commodity Futures Trading Commission (CFTC) do Ethereum como uma commodity. Isso é respaldado pela negociação de contratos futuros de Ethereum em bolsas regulamentadas pela CFTC desde 2021.

“Acredito que [Bitcoin, Ethereum, Litecoin e Tether] são uma commodity. E como eles estão listados nas bolsas da CFTC, temos uma relação regulatória – obviamente com o mercado de derivativos e esse produto, mas também com o mercado subjacente”, disse o presidente da CFTC, Rostin Behnam.

SEC tenta reclassificar o ETH

Ao abordar a posição atual da SEC, Grewal critica a tentativa da agência de reavaliar a classificação do Ethereum. Ele argumenta que tais ações desconsideram o consenso regulatório estabelecido e os interesses dos investidores americanos.

Ele também destacou que o Ethereum não atende aos critérios de um “contrato de investimento” de acordo com o teste de Howey.

“A SEC não tem nenhum bom motivo para negar os pedidos de ETH ETP. E esperamos que eles não tentem inventar um motivo questionando o status regulatório há muito estabelecido da ETH, que a SEC tem repetidamente endossado. Não é assim que a lei funciona. E os americanos merecem algo melhor”, declarou Grewal.

Os argumentos de Grewal refletem o debate mais amplo sobre a regulamentação das criptomoedas e a importância da clareza e da consistência nas abordagens regulatórias. Sua defesa do reconhecimento do Ethereum como uma commodity, portanto, reflete um esforço significativo para salvaguardar o potencial inovador das criptomoedas.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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