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Emissora de stablecoin Circle corta 6% da força de trabalho

3 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • A emissora do USDC reduz funções em uma revisão periódica, focando em investimento em IA e expansão global em meio a desafios da indústria.
  • Circle busca eficiência operacional e apresenta planos confidenciais de IPO à SEC, visando oportunidades de crescimento a longo prazo.
  • Circle se junta a empresas como Consensys e Kraken ao reduzir pessoal enquanto o setor de cripto enfrenta pressões regulatórias e de mercado.
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A Circle, emissora da stablecoin USD Coin (USDC), anunciou demissões que afetam aproximadamente 6% de sua força de trabalho.

Essa medida ocorre em um momento turbulento para a indústria de criptomoedas. Várias empresas reduziram suas operações em meio a incertezas de mercado e regulatórias.

Circle corta funcionários como parte de revisão interna

A Circle anunciou uma redução de 6% em sua força de trabalho, impactando menos de 53 funcionários com base no número de 882 funcionários reportado em junho. A decisão está alinhada com a estratégia da Circle de otimizar recursos enquanto foca em iniciativas de inteligência artificial (IA) e expansão global.

A emissora de stablecoin tem sido proativa em se posicionar para um crescimento a longo prazo. Especificamente, a empresa tem planos para uma oferta pública inicial (IPO), que foi comunicada pela primeira vez em maio quando mudou sua sede para os EUA. Seus ajustes estratégicos visam equilibrar a eficiência operacional de curto prazo com oportunidades futuras.

A Circle apresentou confidencialmente um rascunho de registro para um IPO com a SEC (Comissão de Valores Mobiliários dos EUA). Seu CEO, Jeremy Allaire, afirmou recentemente que as ambições da empresa de se tornar pública permanecem firmes.

Allaire mencionou planos para acessar mercados privados em busca de capital. Em um boletim informativo recente, a Ark Invest de Cathie Wood expressou otimismo de que o retorno de Trump à Casa Branca poderia permitir que empresas de ativos digitais como a Circle e a Kraken se tornassem públicas e alcançassem clareza regulatória.

Entre as possibilidades estão a reabertura da janela de oferta pública inicial (IPO) para empresas de ativos digitais em estágio avançado como a Circle e a Kraken, dizia o boletim.

Enquanto isso, ao cortar 6% de sua força de trabalho, a Circle se junta a uma lista crescente de empresas de criptomoedas anunciando demissões no quarto trimestre (Q4) de 2024. A decisão da emissora de stablecoin, no entanto, parece ser motivada por eficiência em vez de dificuldades financeiras ou regulatórias.

“Como qualquer empresa bem administrada, a Circle revisa regularmente nossos investimentos e despesas. Isso inclui investir em equipes e infraestrutura operacional que precisam crescer, enquanto reduz marginalmente gastos e alguns cargos em outras áreas do negócio. Continuamos investindo em áreas onde estamos crescendo e expandindo geograficamente, enquanto investimos em eficiência e produtividade da empresa impulsionadas por IA”, disse um porta-voz da Circle ao BeInCrypto.

A circle se junta à redução mais ampla da indústria

Isso contrasta com empresas como a Consensys, que citaram diretamente desafios regulatórios externos como um fator chave em suas reduções de força de trabalho. Como relatado pelo BeInCrypto, a Consensys, a empresa de software blockchain por trás da MetaMask, reduziu sua força de trabalho em 20%, ou aproximadamente 160 funcionários.

A empresa culpou pressões regulatórias da SEC dos EUA (Comissão de Valores Mobiliários). O CEO Joseph Lubin criticou a SEC por sufocar a inovação e levar empresas a decisões financeiras difíceis.

Da mesma forma, a plataforma de negociação descentralizada dYdX recentemente demitiu 35% de sua equipe, citando reorganização estrutural sob o retorno do CEO Antonio Juliano. A empresa visa se adaptar aos desafios do mercado e manter sua posição competitiva.

Impacto das demissões e a esperança em um novo cenário político

A Kraken, outra exchange de cripto proeminente, também reduziu sua equipe no final de outubro como parte de seus ajustes operacionais. As demissões destacam as dificuldades mais amplas dentro do setor de criptomoedas. Apesar do recente rali do Bitcoin para máximas históricas, empresas como a dYdX e a Consensys enfrentam ventos contrários, incluindo regulamentações mais rígidas e competição de mercado.

No entanto, a contração da indústria de cripto levanta questões sobre sua capacidade de sobreviver a mudanças nos cenários financeiros globais. Pressões regulatórias, particularmente nos EUA, deixaram muitas empresas vulneráveis a obstáculos legais e de conformidade, mesmo em meio a um mercado aparentemente otimista.

Olhando para o futuro, a postura pró-cripto do presidente eleito dos EUA, Donald Trump, pode influenciar as condições de mercado. Analistas sugerem que suas políticas podem fomentar um ambiente regulatório mais favorável, impulsionando a inovação e o investimento no espaço de ativos digitais.

A administração de Trump já sinalizou apoio ao desenvolvimento de blockchain e um desejo de posicionar os EUA como líder em tecnologias de cripto. No entanto, permanece incerto se essas mudanças afetarão diretamente empresas que enfrentam desafios econômicos e operacionais imediatos.

No entanto, a onda de demissões na indústria de criptomoedas reflete a volatilidade do setor e a importância da adaptabilidade. Isso ocorre enquanto as empresas lutam para manobrar em um campo regulatório e de mercado incerto. Ainda não está claro se a administração de Trump conseguirá fornecer a clareza regulatória e o apoio necessários para estabilizar a indústria.

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Lucas Espindola
Lucas estudou na FMU e acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
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