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Chainlink lança transações privadas para instituições financeiras; entenda

3 mins
Atualizado por Luís De Magalhães

EM RESUMO

  • A Chainlink lançou transações privadas CCIP, abordando desafios de privacidade e conformidade no uso institucional de blockchain.
  • O recurso possibilita transações seguras entre chains e atende às demandas regulatórias, impulsionando a adoção institucional.
  • O ANZ é o priemiro banco a testar a solução para ativos tokenizados.
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A Chainlink, um provedor de soluções de conectividade blockchain, lançou sua mais recente inovação, as Transações Privadas CCIP.

Essa funcionalidade é baseada no Protocolo de Interoperabilidade Cross-Chain da Chainlink (CCIP). Ela facilita para as instituições financeiras interagirem com a tecnologia blockchain sem comprometer a conformidade regulatória.

A solução aprimora a interoperabilidade da blockchain enquanto mantém a integridade e a confidencialidade dos dados. Ela opera como o gerenciador de privacidade da blockchain da Chainlink, habilitando o recurso de preservação de privacidade enquanto soluciona os problemas de conformidade e confidencialidade.

A falta de protocolos adequados de privacidade e segurança para transações cross-chain está entre as principais barreiras que impedem as instituições financeiras de adotarem a blockchain. Isso ocorre porque as regulamentações obrigam as instituições financeiras a manterem padrões rigorosos de privacidade de dados.

No entanto, as instituições poderão realizar transações entre blockchains enquanto mantêm controles rigorosos de privacidade de dados. Além disso, ele garante que apenas os dados selecionados e necessários sejam revelados.

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Agora que as transações privadas entre cadeias são possíveis, esperamos um influxo ainda maior de adoção institucional de blockchains, CCIP e do padrão Chainlink em geral, disse Sergey Nazarov, co-fundador da Chainlink, em um comunicado à imprensa compartilhado com o BeInCrypto.

Sergey Nazarov da Chainlink na Conferência Sibos
Sergey Nazarov da Chainlink na Conferência Sibos

Vale mencionar que o Australia and New Zealand Banking Group (ANZ) é uma das primeiras grandes instituições financeiras a testar essa funcionalidade. O banco a utilizará para liquidação cross-chain de ativos do mundo real tokenizados (RWAs) sob a iniciativa Project Guardian da Autoridade Monetária de Singapura (MAS).

Funcionalidade CCIP ganha espaço entre as instituições

Como reportado pelo BeInCrypto, a Chainlink tem avançado na melhoria da interoperabilidade para instituições. Além do ANZ, outras organizações já começaram a integrar o CCIP da Chainlink em suas operações. Por exemplo, Mountain Protocol e Ronin Validators recentemente adotaram o CCIP da Chainlink para aprimorar seus respectivos ecossistemas, facilitando a comunicação segura cross-chain.

Da mesma forma, a IDA Finance integrou o CCIP para otimizar a gestão de ativos, enquanto a empresa suíça Taurus colaborou com a Chainlink para reforçar seus serviços de tokenização.

Leia Mais: Diferença entre blockchain privada e pública

Além disso, a introdução do Chainlink Proof of Reserve pela 21.co e o uso do protocolo na mitigação de vulnerabilidades, como no recente caso de exploração da Bedrock, destacam o escopo mais amplo das soluções da Chainlink em melhorar a segurança e a transparência nas transações de blockchain.

Apesar do avanço do CCIP, a comunidade frequentemente se decepciona com o desempenho modesto do token LINK. Dados do BeInCrypto mostram que o token subiu modestos 0,53% com essa notícia. Atualmente, ele está sendo negociado a US$ 11,98.

Desempenho do Preço do LINK
Desempenho do Preço do LINK. Fonte: BeInCrypto

Enquanto isso, mesmo com o CCIP da Chainlink progressivamente ganhando destaque, sua posição como uma das principais redes de oráculos descentralizados está sob críticas. Especificamente, enfrenta forte oposição no espaço de oráculos blockchain de AP13, Band Protocol, Nest Protocol, Phi Labs e GOracle.

Assim como a Chainlink, essas também fornecem feeds de dados confiáveis para contratos inteligentes em várias plataformas blockchain. Ao fazer isso, contribuem efetivamente para o espaço Oracle com suas soluções inovadoras. Eles oferecem pontos fortes únicos, que vão desde capacidades cross-chain e dAPIs até oráculos de preços descentralizados e soluções interoperáveis.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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