Chainlink faz parceria para emissão de stablecoins

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Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Chainlink e Fireblocks se associam para possibilitar a emissão regulada e segura de stablecoins por instituições financeiras em todo o mundo.
  • Esta parceria oferece soluções completas de tokenização, custódia e conformidade para gestão de stablecoin em diversas blockchains.
  • Inovações no setor crescem, mas continuam enfrentando escrutínio regulatório diante do avanço em finanças, agricultura e mercados emergentes.
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A Chainlink Labs e a Fireblocks uniram-se para oferecer uma solução tecnológica segura e conforme para instituições financeiras como bancos.

Isso permitirá que as instituições emitam e transacionem stablecoins nos mercados globais, com suporte para capacidades de tokenização de ponta a ponta para emissores desses ativos.

A parceria entre a Chainlink Labs e a Fireblocks fornecerá soluções tecnológicas de ponta a ponta para instituições financeiras que trabalham com stablecoins reguladas. Essa colaboração estabelece um novo padrão na indústria para a emissão de ativos, oferecendo um motor de tokenização abrangente para cunhar, custodiar, distribuir e gerenciar ativos tokenizados de forma segura.

A solução também inclui recursos avançados como coordenação de dados, conectividade, conformidade, custódia, interoperabilidade e distribuição de liquidez. Essas capacidades proporcionarão às instituições financeiras (agentes emissores) uma visão completa das stablecoins, incluindo suas reservas, valor de mercado e oferta total em várias blockchains.

Na verdade, tanto a Fireblocks quanto a Chainlink desempenharam um papel no lançamento da stablecoin COPW em julho. Parte dos esforços do Grupo Bancolombia para aumentar a transparência de sua stablecoin lastreada em peso na proporção de 1:1, segundo um comunicado oficial à imprensa.

“É ótimo ver a Fireblocks e a Chainlink, dois de nossos parceiros no lançamento do COPW, colaborarem para aprimorar ainda mais a usabilidade das stablecoins reguladas. Ao combinar soluções tecnológicas de primeira linha com infraestrutura segura e confiável, eles estão criando uma situação vantajosa para a indústria e avançando na adoção de ativos digitais de maneira mais inclusiva, eficiente e acessível,” disse Pablo Arboleda, CEO da Wenia.

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Avanço da rede

Esta não é a primeira das colaborações estratégicas da Chainlink em setembro. Recentemente, a Soneium da Sony integrou o CCIP como sua infraestrutura cross-chain central para o crescimento da blockchain.

Diante dessas notícias, analistas afirmam que os investidores estão fazendo apostas otimistas no token da Chainlink, a LINK. Mais de 6 milhões de tokens foram retirados das exchanges, com os touros superando os ursos.

Quando os detentores de tokens retiram seus ativos das exchanges, isso geralmente indica confiança no ativo, razão pela qual eles não estão procurando vender.

Os dados do BeInCrypto mostram que o preço ainda não registrou os efeitos da confiança dos investidores. Atualmente, está negociado a US$ 10,59, com uma queda de 0,81% no dia.

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Stablecoins impulsionando a inovação nos mercados financeiros

A recente colaboração entre a Chainlink e Fireblocks indica o papel crescente das stablecoins na promoção da inovação em diferentes setores. Segundo um relatório da Chainalysis, a demanda por esses ativos está aumentando nos mercados emergentes, especialmente em países como Nigéria, Turquia, Tailândia e Brasil, refletindo sua importância nos ecossistemas financeiros globais.

Nesse sentido, os esforços da Tether para expandir o uso de seus ativos incluem o lançamento do Alloy, uma moeda digital lastreada em ouro que avança na tokenização de ativos do mundo real (RWA). A Tether também investiu em educação, apoiando iniciativas de aprendizado sobre blockchain e ativos digitais em Taiwan. Recentemente, a Tether adquiriu uma participação de 9,8% na Adecoagro, uma grande empresa agrícola, por US$ 100 milhões, diversificando ainda mais seu portfólio em setores que incluem IA e mineração de Bitcoin.

Por outro lado, o USDC está liderando o mercado de stablecoins reguladas em métricas de volume. Isso o torna um participante estratégico na onda de inovação das stablecoins. Nesse sentido, a Coinbase e Stripe recentemente se associaram para integrar o USDC na rede Base, aprimorando a suíte de produtos cripto da Stripe. Da mesma forma, os RWAs tokenizados da BlackRock podem ser trocados por USDC, proporcionando transações mais rápidas, transparentes e eficientes.

“À medida que os quadros regulatórios em torno do dinheiro tokenizado continuam a evoluir, o potencial para o uso de stablecoins reguladas no nível institucional está se expandindo. As stablecoins estão impulsionando a inovação nos mercados financeiros, e os emissores precisam de uma solução abrangente — desde reservas até emissão, distribuição, custódia e conformidade — que ofereça total visibilidade, incluindo em várias chains,” disse Stephen Richardson, diretor administrativo da Fireblocks, ao BeInCrypto.

Apesar da adoção generalizada, as stablecoins continuam sob escrutínio dos reguladores. Um relatório recente da Consumers’ Research apontou problemas nas auditorias da Tether, levantando preocupações sobre a transparência no setor.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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