O Rio de Janeiro sediará, entre os dias 5 e 7 de agosto, a próxima edição do Blockchain Rio, que projeta atrair 20 mil participantes de diferentes setores do ecossistema cripto e blockchain. A iniciativa amplia o escopo de edições anteriores e aposta em curadoria segmentada para fortalecer o Brasil como referência internacional no setor.
Dividido entre dois locais da cidade, o evento reunirá executivos, desenvolvedores, reguladores, investidores e representantes do setor público, consolidando-se como um dos principais encontros da comunidade Web3 na América Latina.
Blockchain Rio 2025 projeta expansão e foca em público diversificado
A edição de 2025 será estruturada em duas fases. No dia 5, a Casa Camolese, localizada no Jardim Botânico, sediará um encontro exclusivo para líderes, patrocinadores e investidores. Já nos dias 6 e 7, o Expo Mag, no centro do Rio, será o palco de uma feira de negócios, com painéis técnicos, experiências imersivas e trilhas focadas em temas como inovação, regulação e as diversas aplicações da tecnologia blockchain.
Em 2024 o evento abordou assuntos como tokenização da economia de Hong Kong, desafios futuros para as moedas digitais de Bancos Centrais, regulamentação do setor, mídia baseada em blockchain e muito mais. Para 2025, segundo o evento, a programação do evento foi estruturada para atender mais de 30 perfis de público distintos. Cada segmento terá acesso a trilhas de conteúdo específicas, que abordarão temas como: identidade digital, tokenização de ativos, finanças descentralizadas, compliance, inteligência artificial e sustentabilidade.
Entre os participantes esperados estão executivos de instituições financeiras, desenvolvedores, reguladores, pesquisadores, gestores de inovação, artistas digitais e representantes de exchanges e tokenizadoras. De acordo com Francisco Carvalho, CEO e idealizador do evento, a proposta vai além da exposição de tendências tecnológicas.
Nosso objetivo é conectar todos os atores do ecossistema e mostrar que a América Latina pode liderar a adoção responsável da tecnologia blockchain, com impacto econômico, social e institucional, afirmou.
Brasil amplia presença na Web3

O evento acontece em um momento em que o Brasil figura entre os líderes globais na adoção de criptoativos. De acordo com a Chainalysis, o país ocupa a nona posição mundial em número de usuários e lidera a presença de fintechs cripto na América Latina. A região responde por 9,1% da adoção global. Para Carvalho, “o Brasil, hoje, é a porta de entrada LATAM para o marcado cripto”.
Além da edição principal, a organização anunciou a expansão do programa Blockchain on the Road. A iniciativa levará conteúdos sobre Web3 a universidades em 12 cidades do país. A iniciativa prevê impactar cerca de 2.500 estudantes e tem como foco a formação de novos talentos para o setor.
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