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CEO da Bitpanda discute DeFi, stablecoins e expansão na América Latina

3 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • Bitpanda planeja grande expansão no Brasil, citando forte demanda local e avanços regulatórios.
  • CEO prevê que DeFi, ativos tokenizados e stablecoins ancorarão a infraestrutura financeira do futuro.
  • Plataforma B2B da Bitpanda impulsiona bancos como Deutsche Bank e N26 com negociação de cripto regulamentada.
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Bitpanda, uma das principais plataformas de negociação de cripto da Europa, está se expandindo rapidamente—o Brasil é o próximo destino. 

Nesta entrevista exclusiva, Lukas Enzersdorfer-Konrad, CEO, discute planos de crescimento, stablecoins, DeFi e a estratégia de infraestrutura única da empresa.

Lukas Enzersdorfer-Konrad, CEO da Bitpanda:

Tornando a cripto acessível desde 2014

Pode dar uma breve introdução sobre a Bitpanda para quem não conhece a empresa?

“A Bitpanda é a principal empresa de cripto da Europa, oferecendo uma plataforma confiável e regulada para investimento em ativos digitais.

Fundada em 2014 em Viena, fomos uma das primeiras a tornar a cripto acessível para investidores de varejo. Desde então, expandimos para mais de 3.200 ativos, incluindo mais de 600 criptomoedas, metais preciosos, ações, commodities e ETFs.

Hoje, atendemos mais de 7 milhões de usuários e fazemos parcerias com instituições financeiras de destaque em todo o mundo.”

O que a BTS (Bitpanda Technology Solutions) oferece e quem são seus parceiros atuais?

“A Bitpanda Technology Solutions é nossa plataforma de infraestrutura como serviço. Permitimos que bancos, fintechs e até empresas de cripto ofereçam negociação de ativos.

É modular, totalmente integrada e regulada onde necessário. Os clientes incluem Deutsche Bank, Raiffeisen Bank, N26, RAKBANK e outros na Europa e no Oriente Médio.

Eles confiam em nós para fornecer acesso a cripto de forma integrada e conforme as normas, diretamente em seus serviços.”

Expansão pela Europa, Oriente Médio e América Latina

Em quantas regiões a Bitpanda está ativa e o que caracteriza cada uma?

“Estamos ativos na Europa e no Oriente Médio, com expansão global em andamento. Cada região é única.

A Europa foca em conformidade, escala e alternativas reguladas. Nos Emirados Árabes Unidos, vemos forte impulso e regras claras da VARA.

Nossa infraestrutura nos permite adaptar rapidamente e atender aos requisitos locais onde quer que operemos.”

Quais são seus planos para a América Latina, especialmente para o Brasil? Algum parceiro já definido?

“O Brasil é um próximo passo natural para nós. Tem uma população jovem, conectada à tecnologia e com crescente interesse em ativos digitais.

Montamos uma equipe local liderada por Rafael Teruszkin e estamos explorando ativamente parcerias. Já estamos em conversas avançadas.

O trabalho regulatório no Brasil adiciona uma camada forte de segurança. Compartilharemos atualizações nos próximos meses.

Nossa abordagem de mercado é sempre responsável, conforme as normas e local.”

DeFi, stablecoins e ativos do mundo real vão remodelar as finanças

Como você vê o futuro dos ativos digitais no curto e longo prazo?

“No curto prazo, espere mais adoção institucional e clareza regulatória. A cripto se integrará mais profundamente nas finanças tradicionais.

No longo prazo, ativos reais tokenizados, stablecoins e casos de uso de DeFi/CeDeFi se tornarão partes estruturais das finanças.

Ainda estamos no início de desbloquear todo o potencial dessa tecnologia.”

O que determina o sucesso para players tradicionais entrando no espaço cripto?

“O sucesso depende da velocidade, rota para o mercado e confiança. O momento certo para construir foi há três anos.

Mas parcerias são uma rota mais rápida. Escolha o parceiro certo, integre cripto adequadamente e priorize a conformidade.

Aqueles que pensam a longo prazo, constroem confiança e entregam valor real ao usuário vencerão.”

Construindo uma economia prática onchain com visão

Você lançou recentemente o Vision, seu token Web3. Qual é sua perspectiva sobre a economia onchain?

“Queremos que o Web3 seja mais acessível, regulado e útil. É por isso que criamos o Vision.

Ele conecta ativos reais, staking e fidelidade em um ecossistema onchain transparente. É prático, não apenas experimental.

À medida que a economia onchain amadurece, pretendemos liderar com ferramentas que as pessoas realmente usam.”

Quando a Bitpanda DeFi Wallet estará disponível no Brasil?

“Ainda não temos uma data de lançamento. Queremos que a carteira atenda tanto aos nossos padrões quanto às expectativas da comunidade DeFi.

O Brasil está no topo da nossa lista. Há um forte interesse em soluções não-custodiais e na adoção mais ampla de ativos digitais.”

Por que ‘Panda’? E ‘Bit’ significa Bitcoin?

“Eu gostaria que houvesse uma história melhor. Honestamente, o domínio era barato, e gostamos do nome.

Queríamos ‘bit’ no nome, e queríamos um animal. Bitpanda soava bem—amigável e poderoso. Ficou.”

Lukas Enzersdorfer-Konrad, CEO da Bitpanda, falará no Blockchain Rio na próxima semana. Não perca a oportunidade de ouvir mais de um dos principais executivos de cripto da Europa.

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Lucas Espindola
Lucas escreve sobre análises sobre as principais criptomoedas do mercado. Formado na FMU, acumula experiência em empresas como Quinto Andar e Vitacon. Profissional experiente em redação de conteúdo, é especializado em gestão de reputação corporativa, marketing digital edição. Como especialista em Web3 e SEO, Lucas combina estratégias digitais inovadoras com a criação de conteúdo tradicional para ajudar empresas a aumentar sua visibilidade e credibilidade em várias plataformas.
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