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Para Milei, CBDCs são a maior fraude da história

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Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • Javier Milei rejeita CBDCs e as acusa de serem "a maior fraude da história da humanidade".
  • Ele defende o uso de alternativas descentralizadas que estão fora do controle estatal.
  • Milei planeja reformar a economia argentina, defendendo uma moeda privada e o possível fechamento do Banco Central.
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Javier Milei, o atual presidente da Argentina, expressou novamente sua rejeição às moedas digitais de bancos centrais (CBDC). Declarando claramente sua preferência por criptomoedas.

Durante o evento Meta Day, Milei referiu-se às intenções do ex-ministro da Economia Sergio Massa de implementar uma moeda digital na Argentina, ideia que estava sob avaliação antes dele assumir a presidência.

Javier Milei rejeita CBDCs

Em um evento recente, o presidente reiterou suas críticas às CBDCs, chegando a descrevê-las como “a maior fraude da história da humanidade”. Além disso, ele reafirmou sua crença de que a moeda deve permanecer fora do controle estatal.

Milei argumentou que o monopólio que os bancos centrais tinham sobre a emissão de dinheiro está começando a desmoronar graças aos avanços tecnológicos. Esses avanços abrem caminho para meios de troca mais confiáveis e descentralizados, como as criptomoedas.

Leia mais: Regulamentação de criptomoedas no mundo

Segundo ele, “as pessoas ao redor do mundo estão cansadas da inflação decidida por burocratas no poder”. Por isso, começaram a adotar criptomoedas como alternativa às moedas tradicionais, que ele considera manipuladas pelos estados.

Não deixem que os Estados assumam o controle, afirmou o presidente argentino.

Além disso, Milei optou por uma política de redução do papel do Estado na economia. Esse cenário poderia levar gradualmente ao fechamento do Banco Central da Argentina (BCRA). Assim, ele também destacou que seu plano de governo não inclui a implementação de uma CBDC.

Criptomoedas: a melhor alternativa

Para o presidente, essa moeda digital seria mais um passo na manipulação financeira estatal, enquanto sua administração visa uma economia onde a população possa manter controle sobre seus ativos. Essa é a razão para o crescimento na adoção de criptomoedas descentralizadas e stablecoins como alternativa ao sistema centralizado.

Essa abordagem, explica o presidente, responde ao seu objetivo de restaurar a liberdade econômica no país e recuperar a confiança dos investidores na Argentina.

A administração de Milei sustenta que qualquer forma de moeda centralizada compromete a autonomia dos cidadãos e vê a tecnologia blockchain como uma ferramenta para proteger a população de futuras manipulações financeiras.

Milei acredita que essa mudança para moedas privadas e descentralizadas é o caminho para um sistema monetário livre de intervenção estatal, onde os cidadãos possam decidir quais formas de dinheiro usar sem medo de desvalorizações forçadas ou manipulações por parte dos bancos centrais.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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