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Caso judicial envolvendo a LUNA é politizado e injusto, diz Terraform Labs

2 mins
Atualizado por Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Pota-voz da Terraform Labs criticou a forma com as autoridades sul-coreanas estão lidando com o colapso da Terra (LUNA).
  • Investigadores estão agindo de forma politizada e com abuso de autoridade, segundo o funcionário.
  • Paradeiro de Do Kwon, líder do projeto, segue desconhecido.
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Um porta-voz da Terraform Labs criticou a forma como as autoridades da Coreia do Sul estão conduzindo as investigações referente a Terra (LUNA) e o TerraUSD (UST).

Empresa responsável pelos ativos, que tiveram seus preços reduzidos para quase zero devido ao incidente da blockchain Terra em maio deste ano, a Terraform Labs tem estado no radar de diversas agências e órgãos reguladores, em especial na Coreia do Sul.

Mesmo com a empresa tendo sede em Singapura, isso se deve pelo fato de Do Kwon, cofundador e líder do projeto, ser sul-coreano – além da influencia que a blockchain Terra possuia na comunidade cripto do país. Em resposta, um porta-voz da Terraform Labs disse ao Wall Street Journal que a justiça local está conduzindo de forma errada as investigações, cometendo abuso de autoridade e sendo influenciada por questões políticas.

“Acreditamos que este caso se tornou altamente politizado e que as ações dos promotores coreanos demonstram injustiça e falha em defender os direitos básicos garantidos pela lei coreana”.

Coreia do Sul aperta o cerco

No início deste mês, a justiça sul-coreana emitiu mandados de prisão contra Do Kwon e outros cinco membros da Terraform Labs, alegando violações nas regras de mercado de capitais do país.

Desde então, o empresário afirma não estar se escondendo das autoridades locais ou da Interpol, que também emitiu um alerta vermelho contra ele. Mesmo assim, ele segue não revelando sua localização, com as autoridades de Singapura afirmando que ele não está no país.

A este respeito, o porta-voz da empresa diz que o paradeiro do líder da Terra não pode ser revelado devido a “riscos de segurança física contínuos para ele e sua família”. Além das investigações, o empresário viu a sua imagem perante a comunidade cripto cair drasticamente após o colapso de sua rede, com muitos acreditando e afirmando que tudo não passava de um golpe.

Após a emissão do seu mandato de prisão, o token JAIL KWON foi criado e ganhou destaque. Já um outro cofundador da blockchain Terra foi intimado a testemunhar sobre o caso em uma assembleia do governo sul-coreano.

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LUNA não é um título financeiro

Ao se referir especificamente sobre o antigo token LUNA, agora nomeado como Luna Classic (LUNC), o porta-voz diz que o token não pode ser enquadrado como um título financeiro: “Acreditamos, como a maioria na indústria, que o Luna Classic não é, e nunca foi, um título, apesar de quaisquer mudanças na interpretação que as autoridades financeiras coreanas possam ter adotado recentemente.”

Dessa forma, há, em sua visão, mais um erro cometido pelas autoridades da Coreia do Sul. Pelo fato da criptomoeda não ser um título, tanto ela quanto a Terraform Labs não podem estar sujeitas a lei de mercado de capitais do país.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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