A Binance restringiu o uso de moedas estrangeiras para clientes no Brasil que usam P2P. Ao mesmo tempo, quem é registrado na plataforma em outros países não pode mais negociar em Real (BRL).
Conforme a exchange, as mudanças visam se adequar à lei brasileira. Ela disse:
“Qualquer usuário registrado com informações pessoais do Brasil só pode operar com BRL. Além disso, quem se registrar em outro país não pode operar em BRL”.
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Binance limita uso de P2P no Brasil
Representantes da Binance confirmaram a nova regra, que exige dados de conheça seu cliente (KYC) da exchange. O procedimento é uma exigência cada vez mais comum de corretoras, devido ao aumento do escrutínio regulatório em diversos países do mundo.
Segundo os representantes, “A Binance está constantemente revisando seus processos e ferramentas como parte de seu compromisso com o desenvolvimento do ecossistema cripto e da indústria para o benefício dos usuários e da sociedade como um todo”.
Clientes da Binance reclamaram em grupos que não conseguiam fazer trocas em suas moedas locais por estarem no Brasil. Os representantes os instruíram a procurar o suporte.
Com a mudança, quem tenta comprar ou vender BRL sem ser registrado no país recebe a mensagem “De acordo com a verificação de identidade do seu país registrado na Binance, selecione sua moeda local para trocas P2P”.
A mudança da regulamentação decorre da lei do marco das criptomoedas, cuja aprovação ocorreu no final de 2022.
Além disso, parlamentares do Brasil querem que representantes da Binance testemunhem na CPI das pirâmides de criptomoedas.
Deputados apresentaram um requerimento convocando o diretor local da exchange para depor à Comissão. O julgamento do pedido, entretanto, ainda não ocorreu. O objetivo é esclarecer suspeitas de participação da corretora em esquemas de lavagem de dinheiro.
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