Um levantamento chamado de “Relação dos brasileiros conectados à internet com serviços financeiros e com caixas eletrônicas” investigou hábitos e demandas da população em relação aos bancos e aos meios de pagamentos.
A pesquisa foi encomendada pela TecBan e Datafolha. Conforme ela, apenas 18% dos brasileiros conectados à internet sabem o que é o Drex. A CBDC do Brasil está em fase de testes no piloto do Banco Central.
Brasileiro não conhece o DREX
Para o gerente de plataformas digitais da TecBan, Luiz Fernando Ribeiro Lopes, isso mostra a importância de promover a educação financeira da população e divulgar o impacto do real digital na vida do brasileiro.
“Assim como houve no Open Finance, ainda temos muita oportunidade de ensinar às pessoas sobre os casos de uso do real digital e as implicações no dia a dia. Contribuímos com o Banco Central validando temas como escalabilidade, segurança e privacidade do DREX e a barreira do desconhecimento será crucial para escalar o real digital no Brasil. Vale ainda ressaltar que o DREX ainda não está disponível para uso produtivo”, pontua.
O estudo ocorreu on-line via painel de internautas, entre os dias 25 de setembro a 6 de outubro de 2023, com abrangência nacional. A pesquisa entrevistou 1.519 pessoas, de todas as classes econômicas. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais.
TecBan participa de piloto da CBDC
A empresa de soluções que integra o físico e o digital com objetivo de tornar o ecossistema econômico do País mais eficiente, está entre os 16 consórcios que participam do projeto-piloto do Bacen. Recentemente, ela realizou a primeira emissão e transferência interbancária do Drex na nova plataforma, em uma simulação, testando as operações através do Banco Arbi entre as instituições Bradesco, ABC, Inter e Itaú.
O Drex, a moeda digital brasileira oficial, permitirá a realização de diversas transações financeiras seguras, envolvendo ativos digitais e contratos inteligentes.
A TecBan lidera um dos consórcios em parceria com outras 10 instituições. A lista inclui o Banco da Amazônia, Pinbank Brasil, Dinamo, Banco Arbi, Ntokens, ClearSale, Foxbit Serviços, CPQD, AWS e Parfin.
Para Lopes, as primeiras transferências trazem grande aprendizado para as instituições e permitem aprimorar segurança, experiência, além da integração entre as tecnologias e plataformas.
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