O ecossistema de inovação do Bradesco, inovabra recebe, nesta quinta-feira (09), em São Paulo nomes relevantes da indústria e do setor cripto. Eles se reúnem para o pré-lançamento do Blockchain Rio.
A conferência principal, entretanto, vai acontecer entre 23 e 25 de julho na capital fluminense. Ela promete levar ao público os assuntos mais relevantes que impactam o Brasil e o mundo.
Tokenização da economia de Hong Kong é destaque no pré-lançamento da Blockchain Rio
A autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA) lançou nesta terça-feira, (7) o Projeto Ensemble – Comunidade de Arquitetura. Esse grupo vai se juntar à indústria com a finalidade de criar padrões e dar sugestões que apoiem o desenvolvimento do mercado de tokenização em Hong Kong.
O objetivo é estabelecer, sobretudo, normas industriais para permitir a interoperabilidade entre CBDC (Moeda Digital do Banco Central) de atacado (wCBDC), dinheiro tokenizado e ativos tokenizados.
Leia mais: Sofri um golpe, e agora? Como agir em casos de fraude
Assim, a Comunidade começará recomendando um sistema para apoiar a liquidação contínua de depósitos tokenizados entre bancos, usando wCBDC para transações de ativos tokenizados.
Além disso, a Ensemble também vai conceber e implementar o Project Ensemble Sandbox, que será lançado ainda em 2024. Este Sandbox permitirá, acima de tudo, mais pesquisas e testes de casos de uso de tokenização.
A HKMA trabalhará em estreita colaboração com a indústria e analisará a dimensão e a composição da Comunidade como e quando considerar apropriado, detalhou a HKMA em comunicado para imprensa.
CBDC: Um olhar global sobre a nova economia
João Aragão, especialista de tecnologia, serviços financeiros e inovação da Microsoft faz parte da Comunidade Ensemble e vai compartilhar este e outros casos de uso durante pré-lançamento da Blockchain Rio.
“Afinal, o que há em comum entre LATAM, HKMA, MAS e Brasil?”, questiona João.
Aragão adiantou ao BeInCrypto que levará ao público projetos do BIS que podem, por exemplo, ser endereçados no Brasil. Questões de privacidade, interoperabilidade, cross-border payments e RLN (Regulated Liability Network) também serão abordadas pelo especialista.
George Marcel, profissional de inovação e pesquisa do inovabra, Cesar Kobayashi, superintendente de negócios em tokenização e novos ativos da Núclea e Jorge Borges, head de estratégia e vendas da Fireblocks na América Latina, completam o time que vai debater sobre CBDCs: Um olhar global sobre a nova economia.
Como localizar um gigante global para o Brasil será o foco do diretor da OKX Brasil, Guilherme Sacamone.
Agro é pop
Tokenização do agronegócio é o assunto do CTO da Agrotoken, Ariel Scaliter e Rodrigo Caggiano, sócio da Agro Money, plataforma que tokenização de crédito rural já compatível com Drex. Atualmente o setor é responsável por mais de 25% do PIB do país.
Assim, Caggiano adianta que o Agro Money é um market place que conecta, produtores rurais, cooperativas, fabricantes de insumos agrícolas e instituições financeiras.
“O objetivo principal é a tokenizaçao das CPRs para redução dos custos de compra de materiais agrícolas” conta
Outros tópicos garantidos neste pré-lançamento da Blockchain Rio são: Identidade Digital Descentralizada, Oráculo e Interoperabilidade e RWAs transformando a forma de financiar.
Blockchain Rio debate ciclo institucional dos ativos digitais
Gabriel Rodrigues, gerente de novos produtos e inovação da Elo, vai abordar o Ciclo institucional dos ativos digitais: Oportunidades e desafios com a ótica de pagamentos
“Vou contar como enxergamos esse ciclo dentro do nosso mercado, passando por todas as etapas: o entendimento da tecnologia e o que ela pode endereçar; análise de conformidade regulatória; integração tecnológica com o sistema e as tecnologias que utilizamos hoje e, por fim, a oferta e adoção desses ativos pelos nossos clientes”, revela o executivo da Elo.
Rodrigues, aliás, levará ao público da Blockchain Rio, cases de ativos digitais relacionados ao Drex. Com ele estarão Thiago Rudiger da Tanssi e George Marcel especialista em tecnologia.
Rudiger, trabalha com infraestrutura de appchains que permite customização total de blockchains de uso específico, explica:
“Conseguimos colocar no ar chains genéricas que podem ser configuradas como o cliente quiser. E até mesmo indicar certos tipos de transações para serem sujeitas a gás e outras não, enfim, é um framework extremamente customizável e controlável, o que torna nossa infra perfeita para casos de uso institucionais”.
Por fim, Thiago Rudiger focará em appchains como um framework para aplicações institucionais e a crescente adoção de appchains como plataformas para RWA e diversos casos de uso interessantes no Brasil.
Isenção de responsabilidade
Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.