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BlackRock supera Grayscale nas participações em ETFs

2 Min.
Atualizado por Thiago Barboza

Resumo

  • Os ETFs da BlackRock ultrapassaram o Grayscale em participações, atingindo US$ 21,2 bilhões em ativos na sexta-feira.
  • O interesse dos investidores em Bitcoin e Ethereum impulsiona a demanda institucional após aprovações de ETFs à vista.
  • Jane Street aumentou as participações no ETF da BlackRock, reduzindo a exposição ao Grayscale em 85% no segundo trimestre.
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Na sexta-feira, o ETF (fundo negociado em bolsa) da BlackRock tornou-se o maior detentor coletivo do mercado, ultrapassando a Grayscale pela primeira vez em participações on-chain.

O crescente interesse em Bitcoin (BTC) e Ethereum (ETH) continua alimentando a demanda institucional após as aprovações de ETFs. Assim, essa mudança destaca a crescente confiança nesses ativos digitais entre os principais investidores.

BlackRock supera Grayscale pela primeira vez

A Arkham Intelligence informou que as participações de ETF da BlackRock, IBIT e ETHA, subiram para US$ 21,217,107,987 na sexta-feira. O aumento fez com que os produtos da BlackRock superassem o GBTC, o BTC Mini, o ETHE e o ETH Mini da Grayscale, avaliados em US$ 21.202.480.698.

Notadamente, a Grayscale ainda mantém um saldo geral maior do que a BlackRock. Principalmente devido ao seu fundo GDLC, que detém aproximadamente US$ 460 milhões em ativos sob gestão (AUM). Ao contrário das ofertas da BlackRock, o GDLC não é um ETF, permitindo que a Grayscale retenha uma fatia maior do mercado.

Leia mais: O que é um ETF de Bitcoin?

BlackRock ETF vs. Grayscale ETF Balance, Fonte: Arkham Intelligence
Balanço do ETF da BlackRock vs. ETF da Grayscale. Fonte: Arkham Intelligence

Os ETFs de Bitcoin começaram a ser negociados em 11 de janeiro e, em apenas sete meses, a BlackRock se tornou a terceira maior detentora de BTC. O analista de ETF da Bloomberg, Eric Balchunas, prevê que a IBIT poderá ultrapassar as participações em Bitcoin de Satoshi Nakamoto até 2025, se o ritmo de crescimento atual continuar.

“Não sabia que os ETFs dos EUA estão a caminho de ultrapassar Satoshi em bitcoin detido em outubro. Só a BlackRock já é a terceira colocada e está a caminho de ser a primeira no final do próximo ano”, disse Balchunas.

Na semana passada, os produtos de investimento em ativos digitais tiveram entradas no total de US$ 176 milhões. Assim, a BlackRock liderou o pelotão registrando US$ 408 milhões em entradas. Em contrapartida, os ETFs da Grayscale registraram saídas de até US$ 552 milhões. Sinalizando, assim, uma mudança na preferência dos investidores.

Leia mais: ETFs de Ethereum – Entenda o que são e como funcionam

Interesse institucional segue em alta

Os desenvolvimentos recentes não são surpreendentes, uma vez que o ETF de Bitcoin da BlackRock registrou apenas um dia de saídas desde seu lançamento. Registros recentes mostram que grandes instituições financeiras como Capula Management, Goldman Sachs, DRW Capital e vários conselhos de investimento e aposentadoria têm adquirido o IBIT da BlackRock.

Em contrapartida, a Grayscale está enfrentando dificuldades com os resgates de clientes. Os clientes estão vendendo suas participações desde que os ETFs de Bitcoin e Ethereum foram aprovados. As altas taxas da Grayscale de 2,5%, em comparação com a média do setor de 0,25%, são o principal motivo.

As taxas podem afetar o desempenho de longo prazo, crescendo em proporção à medida que o mercado se expande. Em resposta a essas preocupações, a Grayscale introduziu seu novo Mini ETH ETF com taxas mais baixas para lidar com os fluxos de saída de seu principal fundo ETHE. Essa tendência reflete o Bitcoin Trust da empresa, que também enfrentou saídas substanciais após sua conversão em janeiro.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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