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BlackRock adiciona BTC em seu fundo global

2 Min.
Atualizado por Júlia V. Kurtz

Resumo

  • A BlackRock anunciou que adicionará BTC em fundo mais popular.
  • O casamento entre a BlackRock e o Bitcoin pode ser vantajoso para ambos os mercados.
  • Outras gestoras podem fazer o mesmo.
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A BlackRock, uma das maiores gestoras de ativos financeiros do mundo, adicionou Bitcoin (BTC) em seu fundo global de investimentos.

O Blackrock Global Allocation Fund é o fundo mais popular e preferido dos pequenos investidores. Majoritariamente o fundo aloca os ativos em ações, dívidas e títulos de curto prazo, de grandes corporações e governos subavaliados conforme a análise da instituição.

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A BlackRock informou ainda que a “exposição é flexível” podendo investir em empresas emergentes ou “títulos de renda fixa de alto rendimento”, mas sempre observando os critérios de solidez e liquidez, garantindo o menor risco às economias de seus clientes, informou o portal TrustNodes.

BlackRock o institucional que faltava

Em 2022 a BlackRock ensaiou os primeiros passos no universo das criptomoedas adquirindo futuros de Bitcoin e fechando parceria com a Coinbase para oferecer criptomoedas para clientes institucionais. O interesse do maior fundo global de ativos em Bitcoin é uma excelente notícia em 2023, visto que o encerramento de 2022 foi cercado de desconfiança sobre o mercado cripto e o forte desinteresse do capital institucional.

BlackRock adiciona BTC em seu fundo global

O fundo Blackrock Global Allocation Fund administra quase US$ 15 bilhões em ativos, e é recomendado aos trabalhadores e pequenos investidores que querem investir suas economias, mas que, por alguma razão, não pretendem acompanhar de perto os mercados.

O fundo procura acompanhar o crescimento global blindando os ativos de inflação e crises econômicas, e agora irá comprar BTC.

Diz a nota:

“O Fundo pode investir em futuros de Bitcoin liquidados em dinheiro que são negociados em bolsas de mercadorias registradas na Commodity Futures Trading Commission”.

Este é o primeiro fundo mais amplo a alocar em Bitcoin, indicando que o principal ativo digital já é considerado um diversificador valioso até mesmo em portfólio muito conservador.

Bitcoin pode ser o diferencial em fundos de renda passiva

Apesar da oscilação constante do setor de criptomoedas, inúmeros estudos comprovaram que o Bitcoin aumenta os retornos ajustando os riscos, se tornando uma alternativa atraente para fundos de longo prazo como o Global Allocation que projetam a rentabilidade a um período acima de 4 anos.

Entretanto nem todas as gestoras que emitem fundos semelhantes estão seguras em dar o próximo passo e explorar o ambiente cripto. No ano passado o diretor de investimentos da Vanguard, Greg Davis, declarou:

“Embora vejamos mérito em apoiar a tecnologia por trás da criptomoeda, sentimos que é melhor seguir os princípios de investimento que fizeram da Vanguard uma escolha confiável para os investidores.”

O pioneirismo da BlackRock pode encorajar outras gestoras a explorar as criptomoedas, principalmente se em dois anos apresentar um retorno significativo e consistente que superem os concorrentes.

Mesmo que lentamente o Bitcoin pode se tornar o elo entre as finanças tradicionais e os ativos digitais ao ser adicionado ao enorme mercado de fundos de renda passiva.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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