A disparada do Bitcoin fez a criptomoeda se aproximar do Real e das 10 maiores moedas nacionais em valor de mercado.
O Bitcoin reduziu a distância para o Real em valor de mercado. Após a recente alta após o anúncio de que a Tesla comprou Bitcoin, a criptomoeda ultrapassou os US$ 46.000 e deixou para trás o Rublo russo no ranking global. Os números são do portal FiatMarketCap.
O site faz uma estimativa de valor de mercado de 116 moedas fiduciárias usando o Bitcoin como referência. Considerando o poder de compra de Bitcoin e a oferta circulante, o monitor lista as moedas segundo o valor de mercado total em BTC.
A primeira da lista é o Yuan chinês. Com 221,3 trilhões yuans em circulação e preço de referência de 334 satoshis, a moeda chinesa alcança um valor de mercado de 741.232.577 BTC.
Em seguida vem o Dólar. Com US$ 19,42 trilhões em circulação, o valor de mercado total em Bitcoins da moeda americana ficaria em 419.417.130 BTC. O top 5 fica completo com o Euro (353.909.950 BTC) o Iene (304.892.225 BTC) e a Libra Esterlina (97.513.498 BTC).
O Real aparece em 12º na lista, com valor de mercado equivalente a 32.284.229 BTC. Segundo o portal FiatMarketCap, cada um dos cerca de R$ 8 trilhões em circulação compra apenas 401 satoshis.
O que pode fazer o Bitcoin ultrapassar o Real
O Bitcoin ultrapassou o Rublo russo e é, segundo o ranking do FiatMarketCap, a 14ª moeda mais valiosa do mundo. A criptomoeda, dessa forma, está a apenas duas posições do Real, valendo 67% do Peso chileno, na 13ª posição, e 58% do Real, na 14ª.
O caminho ainda parece longo para o Bitcoin superar o real. No entanto, a valorização do Bitcoin e a desvalorização do Real perante o Dólar podem encurtar a distância rapidamente.
Apenas em 2020, por exemplo, o poder de compra do Real despencou. No pico em abril do ano passado, R$ 1 comprava 4300 satoshis. Em 10 meses, o mesmo R$ 1 compra 400 satoshis, fazendo a moeda brasileira desvalorizar, portanto, mais de 90% em relação ao Bitcoin.
No câmbio, vale ficar de olho nas tratativas para renovação do Auxílio Emergencial, vista com temor pelo mercado financeiro devido ao rombo nas contas públicas.
No entanto, há outros dois fatores que podem ajudar o Real. De um lado, analistas já veem possibilidade de retomada na taxa de juros para acompanhar o aumento da inflação. Além disso, a nova injeção de capital pelos EUA poderá dar sequência à depreciação do dólar.
Entretanto, nada disso poderá ser relevante se o Bitcoin continuar disparando de preço. Segundo alguns analistas, o BTC pode chegar em US$ 100 mil ainda em 2021. Nesse caso, a criptomoeda pode ultrapassar o Real de qualquer modo neste ano.
Veja o ranking atual do site FiatMarketCap
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