O Bitcoin ultrapassou a marca de US$ 120 mil, gerando entusiasmo entre investidores e renovando o debate sobre qual será o próximo grande salto. Este movimento histórico coloca o foco em novos alvos de preço, força de alta e a possível aparição da aguardada “vela de Deus”.
A recente alta revitalizou o mercado, intensificando a especulação sobre o futuro imediato. Traders e analistas estão monitorando de perto os níveis técnicos e fatores macroeconômicos que podem impulsionar o Bitcoin ainda mais nas próximas semanas.
SponsoredRali do preço do Bitcoin: fatores chave, níveis técnicos e o debate sobre a “vela de Deus”
A ascensão do Bitcoin acima de US$ 120 mil marca seu preço mais alto em mais de sete semanas, reforçando sua reputação por altas dramáticas. De acordo com dados oficiais do TradingView, a principal criptomoeda está sendo negociada a US$ 120.948 após aumentar 3% nas últimas 24 horas.
Outubro costuma ser positivo: o Bitcoin registrou ganhos em 10 dos últimos 12 anos durante este mês, e a alta atual segue a tendência histórica.
A alta está intimamente ligada a fatores macroeconômicos. O otimismo sobre novos cortes de taxas do Federal Reserve e alta liquidez mantêm o apetite por risco. O sentimento de alta também é evidente nas redes sociais, onde a comunidade celebra o marco e especula sobre novos recordes.
“$BTC recupera US$ 120 mil. Agora o capital está fluindo de volta para o rei das criptos, depois se moverá para as altcoins. Aguardando aquelas altas malucas,” afirmou GranMago no X.
Grandes investidores estão sustentando a tendência. No momento da publicação, 121 instituições possuem reservas expressivas de Bitcoin. Este estoque totaliza 1.515.965 BTC (avaliados em aproximadamente US$ 183 bilhões), de acordo com CoinGecko. Esta acumulação institucional reforça a confiança de longo prazo e a narrativa de alta.
Analistas como José Luis Cava destacam que a faixa de US$ 112 mil a US$ 107 mil, anteriormente resistência, agora atua como um suporte firme, abrindo espaço para novos aumentos.
SponsoredInscreva-se em nossas Newsletters: Receba todas as informações importantes sobre o que está acontecendo no mundo Web3 diretamente na sua caixa de entrada.
Cava debateu a aparição da chamada “vela de Deus”, um movimento abrupto e massivo, mas descreve a recente alta como mais moderada. Ele observa que foi desencadeada pela liquidação de US$ 26,5 milhões em shorts, o que levanta questões sobre o próximo grande salto.
“O que vi ontem não foi a vela de Deus, foi a vela do coroinha,” afirmou Cava.
Para ele, com abundante liquidez (como o M2 nos EUA crescendo mais de 9%), o Bitcoin poderia alcançar US$ 160 mil no curto prazo, confirmando que a tendência de alta permanece em vigor.
Cenários futuros: liquidez, ouro e o mercado de trabalho
A liquidez continua a desempenhar um papel central. Com o aumento dos agregados monetários nos EUA e um ambiente fiscal expansivo, ativos de risco como Bitcoin, ações e imóveis estão avançando em conjunto.
Alguns analistas traçam paralelos com o ouro, destacando que o Bitcoin se recuperou fortemente sobre suportes crescentes em relação ao ouro, gerando mais confiança entre os otimistas. Inclusive, observadores sugerem que o desempenho do Bitcoin já rivaliza com o ouro como reserva de valor.
No entanto, há sinais de alerta. Embora os ativos estejam subindo, os salários reais estão avançando com dificuldade, e alguns estudos recentes indicam que a compensação trabalhista nos EUA e na Espanha está ficando atrás desses ganhos especulativos.
Por enquanto, o consenso é que a tendência de alta do Bitcoin está longe de se esgotar, desde que as condições de liquidez permaneçam favoráveis. Embora a “vela de Deus” ainda não tenha aparecido, o impulso e o interesse institucional aumentam as chances de alcançar US$ 160 mil.