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Bitcoin sobe após consolidar por um mês, mas resistência ainda é forte

2 mins
Por Valdrin Tahiri
Traduzido Thiago Barboza

EM RESUMO

  • O preço do Bitcoin (BTC) aumentou por 240 dias após o fundo durante este ciclo de mercado. Isso aconteceu por apenas 180 dias durante o ciclo anterior.
  • A ação do preço no período diário ainda é de baixa. No entanto, o RSI gerou divergência de alta, iniciando uma recuperação significativa.
  • Se o preço sair da linha de resistência descendente significará que a tendência é de alta, enquanto não fazê-lo confirmaria que a correção está em andamento.
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O Bitcoin (BTC) subiu na semana passada, aparentemente encerrando um movimento de consolidação que já durava quase um mês.

No entanto, o BTC ainda não saiu de uma linha de resistência descendente crucial. Fazer isso é necessário para confirmar a reversão da tendência de alta.

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Como o movimento do Bitcoin se compara ao ciclo anterior?

A queda contínua do BTC desde seu topo histórico de novembro de 2021 compartilha uma semelhança interessante com a queda após o topo de 2017

Durante ambos os ciclos do Bitcoin, as mínimas foram alcançadas após 12 meses. Além disso, marcaram uma queda temporária do RSI abaixo de 50 (círculo verde) antes de um eventual aumento acima de 50.

No ciclo anterior, o BTC iniciou um movimento de alta de 340% (verde) que continuou por 180 dias. Posteriormente, foi corrigido em 70% durante um período de 270 dias antes de iniciar o próximo ciclo. O preço nunca fechou abaixo do suporte horizontal de longo prazo de US$ 6.500.

No ciclo atual, o Bitcoin iniciou uma tendência de alta muito mais gradual, aumentando 100% em um período de 240 dias, levando à máxima de 2023 de US$ 31.800 em julho.

Bitcoin sobe após consolidar por um mês, mas resistência ainda é forte
Gráfico Mensal BTC/USDT. Fonte: TradingView

O BTC continuará corrigindo até o final do ano se o ciclo atual seguir caminho semelhante ao anterior. Isso poderia ser auxiliado pelos planos da FTX de liquidar US$ 560 milhões em Bitcoin.

Porém, como o aumento foi mais gradual, é possível que o mesmo se aplique à correção. Uma queda para o suporte horizontal de longo prazo mais próximo representaria uma queda de mais 25%.

BTC salta após divergência de alta – será que vai estourar?

A análise técnica do gráfico diário dá sinais conflitantes. Isso se deve à ação de baixa do preço e ao RSI relativamente otimista.

A ação do preço mostra que o BTC caiu desde a alta anual de US$ 31.800 em 13 de julho. A queda foi contida dentro de uma linha de resistência descendente. A linha rejeitou o preço no dia 14 de agosto (ícone vermelho).

Embora tenha saltado posteriormente, não conseguiu atingir a linha de resistência (círculo vermelho), um sinal de que os touros não eram fortes o suficiente para sustentar a recuperação.

Se o preço do BTC sair da linha, ele poderá atingir a próxima resistência em US$ 29.200. A área de resistência está 10% acima do preço atual.

Por outro lado, a falha em sustentar o aumento pode levar a uma queda de 8% para o nível de retração 0,618 de Fibonacci, em US$ 24.300.

O RSI diário fornece uma leitura predominantemente otimista. Embora o RSI ainda não tenha ultrapassado 50, está aumentando significativamente. Além disso, o indicador gerou uma divergência de alta.

Uma divergência de alta ocorre quando um aumento de momentum acompanha uma queda de preço. Muitas vezes leva a movimentos ascendentes acentuados, como tem sido o caso do BTC até agora. Como resultado, o RSI sustenta a possibilidade de um eventual rompimento.

Bitcoin sobe após consolidar por um mês, mas resistência ainda é forte
Gráfico diário BTC/USDT. Fonte: TradingView

Portanto, a previsão futura do preço do BTC provavelmente dependerá de o preço romper a linha de resistência ou ser rejeitado. Um aumento de 8% poderia ocorrer em caso de rompimento, enquanto uma queda de 10% poderia ocorrer se ocorresse uma rejeição.

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Thiago Barboza
Sound Designer de profissão e apaixonado por comunicação, Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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