Depois de dois dias consecutivos em queda, o Bitcoin (BTC) voltou a subir 5% no dia em que os investidores brasileiros descobriram que vão poder investir em criptomoedas direto da B3.
Confira agora o que virou destaque no mercado das criptomoedas nesta quarta-feira, 17 de março.
Bitcoin se recupera e ensaia nova alta
No decorrer do dia, o bitcoin dava indícios de que repetiria as baixas vistas nos dias anteriores enquanto seu preço se mantinha em torno de US$ 55 mil.
Até que por volta das 15h, o BTC interrompeu as perdas e voltou a subir. Em pouco mais de duas horas, o bitcoin aumentou seu preço em cerca de US$ 3 mil.
A partir disso, a criptomoeda conseguiu voltar para o verde e crescer 5% depois de dois dias consecutivos em queda. No fechamento desta matéria, o BTC está valendo US$ 58.200.
Altcoins disparam com novidades da Grayscale
Com poucas exceções, as principais criptomoedas do mercado fecham o dia em alta.
Hoje a Chainlink (LINK) se destaca com o ativo do Top 10 que mais valorizou ao longo do dia ao crescer 12% e alcançar US$ 30. Dessa forma, LINK volta a se aproximar da sua máxima histórica de US$ 36 que registrou no final de fevereiro.
A Chainlink faz parte de um grupo de cinco criptomoedas que decolaram hoje após a Grayscale, a maior gestora de fundos de criptomoedas do mundo, anunciou o lançamento de novos produtos.
Além da LINK, a Grayscale vai lançar novos fundos de Basic Attention Token (BAT), Decentraland (MANA), Filecoin (FIL) e Livepeer (LPT).
Como resultado da notícia, o BAT cresceu 52%, seguido de FIL (+32%) e MANA (4%). Entretanto, o ativo que mais cresceu entre eles também é o mais desconhecido. Na posição #224 do ranking do CoinMarketCap, o LPT acumula uma alta de 128% nas últimas 24 horas.
Bolsa brasileira vai receber primeiro ETF de criptomoedas
Nesta quarta-feira, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) autorizou o lançamento na B3 do primeiro fundo de índice (ETF) do Brasil a expor os investidores às criptomoedas.
Criado pela gestora Hashdex em parceria com os bancos Itaú, BTG e Genial, o índice vai acompanhar o Bitcoin, Ethereum, Stellar, Litecoin, Bitcoin Cash e Chainlink.
Na verdade, ele replica o índice Nasdaq Crypto Index (NCI), desenvolvido pelos brasileiros da Hashdex em parceria com a Nasdaq.
Por enquanto, não há previsão da listagem que, para acontecer, depende da captação de pelo menos R$ 250 milhões por parte de investidores.
Essa captação, no entanto, não deve ser um impeditivo e quando estiver na bolsa brasileira, o índice será negociado sob o ticker HASH11.
Chiliz quer expandir negócio para o Brasil
Os brasileiros podem aguardar que a Chiliz chegue com força no Brasil esse ano. Nesta manhã de quarta, o CEO da Chiliz, Alexandre Dreyfus, falou sobre a abertura de um novo escritório no país.
No tweet, ele faz uma enquete e pergunta: “Onde você acha que será nosso próximo novo escritório?”. As três opções de respostas são as mesmas: São Paulo.
A Chiliz é conhecida por criar tokens de torcedor dos maiores clubes de futebol do mundo. Dessa forma, o Brasil se mostra como um mercado repleto de oportunidades para esse setor.
Visa planeja cartão que faz conversão direta de criptomoedas
O CEO da Visa, Al Kelly, voltou a falar sobre os planos da empresa em expandir os serviços com criptomoedas. De acordo com ele, a processadora de pagamentos trabalha atualmente em um nova funcionalidade para os cartões que vai converter criptomoedas em dinheiro fiduciário de forma automática.
Dessa forma, se tornará mais simples para consumidores e comerciantes usar bitcoin e outras criptomoedas nas suas negociações.
Além disso, ele falou que a empresa também tem um projeto em andamento que irá permitir a compra de bitcoin por meio de “credenciais Visa”.
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