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Bitcoin se aproxima de máxima, mas IPC americano pode frear preço

3 Min.
Atualizado por Lucas Espindola

Resumo

  • O Bitcoin está perto de US$ 110 mil, mas pode enfrentar queda devido ao IPC americano e ao aumento da ganância.
  • Se o IPC decepcionar, o Bitcoin pode cair para US$ 108 mil ou até US$ 106.265.
  • A inflação crescente e vendas no mercado podem gerar um sentimento de baixa e afetar o Bitcoin.
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O preço do Bitcoin disparou nos últimos dias, reacendendo as esperanças de um novo recorde histórico (ATH). Atualmente, o BTC está prestes a romper a resistência de US$ 110 mil.

Apesar do forte impulso, o Bitcoin pode enfrentar dificuldades para atingir um novo ATH, especialmente com fatores externos, como o próximo relatório Consumer Price Index (CPI) – o equivalente ao IPC do EUA- , pesando no mercado.

A ganância dos investidores de Bitcoin cresce

O sentimento dos traders tem se intensificado, refletindo maior otimismo. No entanto, essa mudança pode sinalizar a proximidade de um pico no mercado. À medida que o Bitcoin entra na zona de ganância, surgem preocupações sobre um possível sobrecomprado. Historicamente, esse momento costuma ser um indicativo de pico, seguido por uma reversão.

Embora o mercado mostre sinais de alta, o Bitcoin já prolongou sua valorização mesmo em zonas de ganância. Esse padrão contraditório tem gerado insegurança entre os investidores, já que o típico topo do mercado nem sempre se aplica. Com o BTC se aproximando da resistência de US$ 110 mil, o otimismo exacerbado também pode preparar o terreno para uma correção.

Sentimento Bitcoin. Fonte:  Santiment

O valor do Bitcoin está sendo fortemente influenciado pelo próximo relatório do IPC, previsto para esta quarta-feira, 11 de junho. A expectativa é de que o IPC de maio suba 0,2%, aumentando a inflação anual de 2,3% para 2,5%. Isso pode gerar incerteza no mercado, principalmente se a inflação ficar acima do esperado.

Além disso, as vendas crescentes de Bitcoin indicam uma postura mais cautelosa entre os investidores. Se os dados do IPC mostrarem inflação mais alta, isso pode causar uma queda no preço do Bitcoin, com investidores ajustando suas posições diante das incertezas.

Previsão: Bitcoin pode bater novo recorde?

O preço do Bitcoin está atualmente em US$ 109.480, perto da resistência de US$ 110 mil. Embora tenha superado brevemente esse valor nas últimas 24 horas, o mercado aponta para uma possível queda. Com o aumento do otimismo dos traders e a proximidade do relatório do IPC, a previsão é de que o Bitcoin pode ter dificuldades para manter o nível atual.

Análise de Preço do Bitcoin. Fonte:  
TradingView

Se o IPC ficar abaixo das expectativas, o Bitcoin pode cair para o suporte de US$ 108 mil. Essa queda seria uma resposta ao sentimento negativo sobre o aumento da inflação. A falha em romper a resistência de US$ 110 mil pode levar a uma queda maior, aproximando o preço de US$ 108 mil ou até US$ 106.265, apagando parte dos ganhos recentes.

Para Guilherme Prado, country manager no Brasil da Bitget:

O Bitcoin (BTC) viveu 24 horas de forte otimismo e volatilidade, impulsionado por liquidações massivas de posições vendidas e uma notável onda de compras por investidores institucionais. A criptomoeda chegou a negociar acima dos US$ 110 mil, ficando a apenas cerca de 2% do seu recorde histórico, enquanto o mercado tradicional se manteve estável.

Esse movimento de alta é reforçado por um cenário estrutural onde os investidores institucionais continuam a acumular BTC de forma agressiva. ETFs e tesourarias corporativas são os principais motores de compra, indicando um clássico ciclo de distribuição de varejo para acumulação institucional.

Tecnicamente, se o BTC se mantiver acima de US$ 106.500/US$ 108 mil, a alta deve continuar, mirando US$ 110 mil e US$ 112 mil. Um rompimento de US$ 115.787 pode levar a um “short squeeze” e novas máximas. No entanto, a perda do suporte em US$ 106.500 pode gerar correções.

O mercado está em um ponto de decisão, e um rompimento claro pode impulsionar o Bitcoin a novos recordes históricos.

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Luís De Magalhães
Jornalista com mais de 15 anos de experiência, Luís de Magalhães esteve à frente de coberturas de alto impacto nas áreas de finanças e política na principais TVs do Brasil, como Globo e Band. Além disso, construiu sólida trajetória em gestão de reputação corporativa e construção de marca para empresas da nova economia no Brasil, Argentina, México, Chile e Colômbia.
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