O Bitcoin está emergindo como um farol de liberdade na luta global contra o autoritarismo. Ele desafia regimes opressivos com a sua natureza descentralizada e oferece uma nova esperança para os direitos humanos em todo o mundo.
Bitcoin, um instrumento na luta contra as ditaduras
Num mundo onde as fronteiras digitais estão se tornando tão importantes como as fronteiras geográficas, o Bitcoin está emergindo como um grande protagonista na batalha pelas liberdades civis.
Esta é a mensagem transmitida por Alex Gladstein da Human Rights Foundation (HRF) durante sua aparição no podcast What Bitcoin Did, apresentado por Peter McCormack.
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Durante esta discussão, Gladstein destacou o papel crucial que o Bitcoin desempenha, não apenas como um ativo financeiro, mas sobretudo como um instrumento de liberdade face à opressão.
Ele desconstruiu a ideia pré-concebida do Bitcoin como um simples veículo de investimento, apresentando-o como um catalisador para a liberdade, eficiência energética, comércio e poupança.
“O Bitcoin não é apenas uma tecnologia de poupança, nem apenas uma tecnologia de liberdade ou comércio, é também uma tecnologia de poupança de energia. O fato de combinar estes quatro aspectos é bastante notável por si só. Mas, um estudo mais atento revela como estes elementos estão intrinsecamente ligados”, ele explicou.
“Peer-to-peer” incomoda ditadores
Além disso, Gladstein mergulhou no cerne do argumento que faz do Bitcoin uma ameaça aos regimes autoritários: sua natureza descentralizada e peer-to-peer, que escapa ao controle estatal.
Na verdade, os regimes autoritários veem o Bitcoin como um desafio à sua autoridade pois tendem a controlar rigidamente os sistemas financeiros e a informação. E o Bitcoin permite ao indivíduo gerir os seus próprios recursos, livre de qualquer vigilância ou restrição governamental.
O caso da China é particularmente revelador desta tensão. Desde 2013, o governo chinês empreendeu uma campanha agressiva contra o Bitcoin e as criptomoedas. Em 2021, o Partido Comunista proibiu todas as atividades relacionadas às criptomoedas, desde o comércio até a mineração, em território chinês.
Na Rússia, o regime de Vladimir Putin não é tão resistente às criptomoedas, porque uma parte da elite russa as utiliza para contornar as sanções internacionais.
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