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Bitcoin contra ditaduras: uma nova frente na luta pelos direitos humanos

2 Min.
Atualizado por Thiago Barboza

Resumo

  • O Bitcoin está emergindo como um escudo de liberdade contra o autoritarismo, descentralizando o controle financeiro para longe de regimes opressivos.
  • A luta da China contra o Bitcoin destaca a ameaça que a criptomoeda representa ao controle absoluto exercido por estados autoritários.
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O Bitcoin está emergindo como um farol de liberdade na luta global contra o autoritarismo. Ele desafia regimes opressivos com a sua natureza descentralizada e oferece uma nova esperança para os direitos humanos em todo o mundo.

Bitcoin, um instrumento na luta contra as ditaduras

Num mundo onde as fronteiras digitais estão se tornando tão importantes como as fronteiras geográficas, o Bitcoin está emergindo como um grande protagonista na batalha pelas liberdades civis.

Esta é a mensagem transmitida por Alex Gladstein da Human Rights Foundation (HRF) durante sua aparição no podcast What Bitcoin Did, apresentado por Peter McCormack.

Durante esta discussão, Gladstein destacou o papel crucial que o Bitcoin desempenha, não apenas como um ativo financeiro, mas sobretudo como um instrumento de liberdade face à opressão.

Ele desconstruiu a ideia pré-concebida do Bitcoin como um simples veículo de investimento, apresentando-o como um catalisador para a liberdade, eficiência energética, comércio e poupança.

O Bitcoin não é apenas uma tecnologia de poupança, nem apenas uma tecnologia de liberdade ou comércio, é também uma tecnologia de poupança de energia. O fato de combinar estes quatro aspectos é bastante notável por si só. Mas, um estudo mais atento revela como estes elementos estão intrinsecamente ligados”, ele explicou.

“Peer-to-peer” incomoda ditadores

Além disso, Gladstein mergulhou no cerne do argumento que faz do Bitcoin uma ameaça aos regimes autoritários: sua natureza descentralizada e peer-to-peer, que escapa ao controle estatal.

Na verdade, os regimes autoritários veem o Bitcoin como um desafio à sua autoridade pois tendem a controlar rigidamente os sistemas financeiros e a informação. E o Bitcoin permite ao indivíduo gerir os seus próprios recursos, livre de qualquer vigilância ou restrição governamental.

O caso da China é particularmente revelador desta tensão. Desde 2013, o governo chinês empreendeu uma campanha agressiva contra o Bitcoin e as criptomoedas. Em 2021, o Partido Comunista proibiu todas as atividades relacionadas às criptomoedas, desde o comércio até a mineração, em território chinês.

Na Rússia, o regime de Vladimir Putin não é tão resistente às criptomoedas, porque uma parte da elite russa as utiliza para contornar as sanções internacionais.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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