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Urgente Bitcoin (BTC) supera barreira dos US$ 69.000 e renova máxima histórica

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Atualizado por Thiago Barboza

O Bitcoin (BTC) finalmente renovou a sua máxima histórica de preço, formando um topo em US$ 69.170.

O dia 5 de março entrou para a história da maior criptomoeda do mundo. Após 28 meses, o BTC atingiu um novo preço recorde, superando a máxima de US$ 69.044 registrada no dia 10 de novembro de 2021, segundo o CoinMarketCap.

O feito, que é marcante por si só, chama ainda mais a atenção por ter sido realizado antes do halving da criptomoeda. Historicamente, o evento, que corta as recompensas dos mineradores pela metade, é visto como o principal impulsionador de uma nova bull run.

Por exemplo, no ciclo de alta anterior iniciado em 2020, o Bitcoin superou a sua até então máxima histórica de US$ 20.000 em novembro, 7 meses após o halving realizado em abril daquele ano.

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ETFs continuaram impulsionando o Bitcoin?

O Bitcoin acumula uma valorização de 60% acumulado de 2024. Não por acaso, boa parte desse salto ocorreu após o lançamento dos fundos negociados em bolsa (ETFs) à vista da criptomoeda nos EUA, no dia 10 de janeiro.

O feito, aguardado por boa parte dos investidores e entusiastas da criptomoeda há anos, é visto por muitos como algo mais impactante do que o halving em si. Charles Edwards, da Capriole Investments, disse que a demanda gerada por esses produtos atua “como um segundo halving”.

De fato, os fundos negociados em bolsa de Bitcoin à vista nos EUA conseguiram acumular mais de US$ 6 bilhões em BTC em poucos meses.

Fernando Pereira, analista da Bitget, acredita que o ativo seguirá em alta pelo restante do ano:

Segundo dados on-chain, aproximadamente 87% dos Bitcoins comprados nesse momento não estão à venda! Esse é o mesmo percentual que vimos quando o BTC estava em $20k. Devido a pressão compradora extremamente forte e a baixa liquidez, acredito que chegaremos em $80k com facilidade, podendo acabar o ano em $100k.

Resta saber se a maior criptomoeda do mundo continuará a sua ascensão ou irá entrar numa fase de correção antes do halving. Vale lembrar que os mineradores, considerados os maiores detentores de Bitcoin no mercado, podem vender boa parte de suas reservas antes do evento, já que suas receitas em BTC irão cair pela metade a partir de abril.

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Anderson Mendes
Membro ativo da comunidade de criptoativos e economia em geral, Anderson é formado pela Universidade Positivo, e escreve sobre as principais notícias do mercado. Antes de entrar para a equipe brasileira do BeInCrypto, Anderson liderou projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto no sul do Brasil.
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