O Bitcoin renovou a sua máxima histórica nesta quarta-feira (20), ultrapassando a barreira dos US$ 65 mil.
O Bitcoin finalmente conseguiu ultrapassar o seu preço recorde anterior de US$ 64.804, alcançado no dia 14 de abril deste ano, segundo dados do CoinGecko.
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Após essa data, a principal criptomoeda do mundo entrou em uma forte tendência de baixa, chegando a perder quase 50% do seu valor nas semanas seguintes. As principais razões para a forte queda do ativo, que estava realizando uma alta de mais de 120% no ano, foram as polêmicas envolvendo a sua mineração e as restrições do governo chinês envolvendo o mercado de criptomoedas.
Após passar por um forte período de consolidação, o Bitcoin iniciou um novo movimento de alta no final de julho, disparando mais de 100% desde então.
Lançamento de ETF impulsiona preço
O Bitcoin valorizou mais de 30% somente nas últimas 2 semanas, muito em conta da forte expectativa do mercado de que um fundo negociado em bolsa (ETF) sobre a criptomoeda finalmente fosse aprovado nos Estados Unidos.
Após meses sem tomar uma decisão sobre os diversos pedidos de abertura de um novo fundo, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) deu sinal verde para que a ProShares lançasse o seu ETF, batizado de BITO.
Com estreia na bolsa nesta terça-feira, o BITO marcou um importante passo não somente do Bitcoin, mas como todo o mercado cripto como um investimento institucional. Somente em seu lançamento, o fundo chegou próximo de faturar US$ 1 bilhão.
Ao oferecer exposição ao ativo sem ser necessário interação com uma exchange ou com demais usuários do mercado, o ativo pode ser uma forma mais segura e atraente para diversos investidores, como destacado pelo CEO da CoinShares, Michael L. Sapir:
“A BITO vai abrir a exposição ao Bitcoin para um grande segmento de investidores que têm uma conta de corretagem e se sentem confortáveis comprando ações e ETFs, mas não desejam passar pela dificuldade e curva de aprendizado de abrir outra conta com um provedor de criptomoeda e criar um carteira bitcoin, além de existirem preocupações de que esses provedores possam não ser regulamentados e estar sujeitos a riscos de segurança”.
A aprovação da SEC, que tem enfrentado a Ripple em um processo judicial nos últimos meses e intensificado cada vez mais sua supervisão a empresas relacionadas ao mercado cripto, foi celebrada por diversos entusiastas do BTC.
Além disso, ela pode ser vista como um indicativo de que a futura regulamentação do mercado cripto nos EUA não será prejudicial para as empresas e investidores deste setor.
Bitcoin se aproxima da prata
Com o novo recorde, o Bitcoin ultrapassou a marca de US$ 1,2 trilhão em valor de mercado, chegando próximo da prata, que está atualmente na sétima posição do ranking de ativos financeiros mais valiosos do mundo, segundo o InfiniteMarketCap.
Para ultrapassar o metal precioso, a principal criptomoeda do mundo precisaria ser negociada acima de US$ 71 mil, uma valorização de aproximadamente 10% em relação ao seu valor atual. No fechamento da matéria, o BTC era negociada a US$ 65.446.
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