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Bancos do Japão continuam a desenvolver stablecoins

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Traduzido Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • O Sony Bank lança um experimento de prova de conceito para desenvolver uma stablecoin atrelada a moedas fiduciárias.
  • A stablecoin tem como objetivo simplificar os pagamentos dentro do ecossistema do Grupo Sony.
  • O empreendimento do Sony Bank está alinhado com o desenvolvimento de stablecoins no Japão em instituições bancárias.
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O Sony Bank, um banco comercial do Sony Financial Group no Japão, lançou um experimento de prova de conceito para desenvolver stablecoins atrelada a moedas fiduciárias, incluindo o iene.

A iniciativa visa explorar o potencial das stablecoins para agilizar pagamentos e remessas dentro do ecossistema diversificado do Grupo Sony, que abrange jogos, esportes e outras propriedades intelectuais.

Sony do Japão quer aprimorar a experiência do usuário com stablecoins

De acordo com o relatório do Nikkei, o experimento do Sony Bank usará a blockchain da Polygon, conhecida por sua escalabilidade e baixas taxas de transação. Além disso, o Sony Bank fez uma parceria com a SettleMint, uma empresa belga de desenvolvimento de blockchain, para facilitar a execução técnica do projeto.

Espera-se que o teste seja realizado por vários meses e aborde possíveis considerações legais relacionadas às transferências de stablecoins apoiadas em ienes.

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Além disso, a Sony busca aproveitar as stablecoins para aprimorar a experiência do usuário em suas ofertas de conteúdo. Assim, a empresa poderia facilitar o comércio contínuo de ativos digitais para as plataformas de jogos e entretenimento da Sony usando stablecoins.

Esse movimento, portanto, se alinha com o próximo lançamento do aplicativo “Sony Bank Connect” do Sony Bank. O aplicativo oferece um ambiente fácil de usar para gerenciar ativos digitais, incluindo NFTs (tokens não fungíveis).

Em seguida, o CEO da Startale Labs e fundador da Astar Network, Sota Watanabe, revelou planos para uma integração mais profunda com a Sony.

“O Sony Bank planeja lançar stablecoin e a Sony planeja lançar uma blockchain conosco [Startale e Astar Network]. Está ficando pronto”, escreveu ele no Twitter (X).

A Sony e a Startale têm um histórico de parceria. Em setembro de 2023, a Sony Network Communications Inc. investiu US$ 3,5 milhões na Startale Labs. A parceria visa estabelecer uma infraestrutura Web3 global, aproveitando a ampla experiência da Sony em telecomunicações e também em outros setores.

Ambiente regulatório positivo para os setores de criptomoedas e Web3

A iniciativa do Sony Bank de adotar a tecnologia de stablecoin é notável como parte de um movimento maior no setor bancário do Japão.

Em novembro de 2023, o banco japonês Mitsubishi UFJ Trust Bank fez uma parceria com a Progmat e a Ginco para testes na infraestrutura de stablecoin. Enquanto isso, o Hokkoku Bank lançou a “Tochika”, a primeira stablecoin apoiada por depósitos do Japão, oferecendo aos usuários maior conveniência nos gastos.

Vários outros bancos japoneses também fizeram testes com transferências eletrônicas de dinheiro baseadas em stablecoin.

O setor de stablecoin em expansão no Japão, portanto, se beneficia da estrutura regulatória progressiva do país. Em junho de 2023, o Japão legalizou as stablecoins atreladas a moedas fiduciárias e permitiu que instituições financeiras licenciadas as emitissem. Além disso, o governo suspendeu a proibição de stablecoins estrangeiras.

Além de suas regulamentações favoráveis para stablecoins, o Japão também tem um ambiente regulatório positivo para o setor de criptomoedas e Web3. Em fevereiro, o Japão abriu caminho para iniciativas de Web3 e criptomoedas em meio a uma revisão de suas leis de investimento.

Esse objetivo é turbinar o setor de tecnologia do país, visando especificamente investimentos de capital de risco (VC) em startups de criptomoedas e Web3.

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Júlia V. Kurtz
Editora-chefe do BeInCrypto Brasil. Jornalista de dados com formação pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia pela Globo e, agora, está se aventurando pelo mundo cripto. Tem passagens na Gazeta do Povo e no Portal UOL.
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