O CTO da Glassnode, empresa especializada em análise de dados de criptomoedas, explicou, nesta quarta-feira (8), qual é o tamanho da montanha de Bitcoin acumulado no hodl das baleias.
De acordo com Rafael Schultze-Kraft, existem atualmente mais baleias de Bitcoin que antes. Esse tipo de investidor é caracterizado, segundo o conceito adotado pela Glassnode, por possuir pelo menos 1.000 BTC.
No entanto, apesar do aumento da quantidade, elas seriam de tamanho menor na comparação, por exemplo, com 2016. Estima-se que, hoje, existam cerca de 1.800 baleias. Elas teriam, juntas, mais de 5 milhões de BTC.
Esse montante se traduziria, em preços da manhã de hoje, em um valor astronômico de R$ 252 bilhões. No entanto, o movimento de hodling visto recentemente leva a crer que essas pessoas não estão dispostas a vender nada agora.
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Alta confiança na valorização do Bitcoin
Para Schultze-Kraft, está muito claro que o investidor que detém muitos Bitcoins acredita fortemente na valorização da moeda. Ele conta em entrevista ao podcast Stephan Livera que o principal indício é a “idade” do Bitcoin que circula atualmente. Segundo o especialista, grande parte dos BTC que aparecem em transações foram minerados há pouco tempo. Dessa maneira, os BTC mais antigos estariam perdidos ou, em sua maioria, guardados a sete chaves em carteiras de baleias.Esse comportamento de hodling extremo que estamos vendo realmente mostra que há simplesmente muita confiança, muita confiança dos investidores, no aumento futuro dos preços. Isso leva os investidores a não quererem gastar seus Bitcoins. Eles estão fazendo hodling porque a maior parte do que está sendo movido em cadeia é Bitcoin muito recente.Guardar os Bitcoins agora pode dar resultado especialmente se o modelo Stock-To-Flow se mostrar verdadeiro. Segundo essa projeção, o BTC poderá alcançar US$ 115.000 em um ano. Se isso acontecer, os 5 milhões de BTC passariam a valer nada menos de R$ 3 trilhões.
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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