O consórcio organizado pela ABBC – Associação Brasileira de Bancos para o projeto-piloto do Drex, realizou as primeiras emissões, resgates e transferências da CBDC brasileira.
As operações validadas entre carteiras próprias e de outros participantes do piloto foram lideradas pelo Banco Ribeirão Preto (BRP).
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Agora o Consórcio ABBC planeja aprimorar as funcionalidades de sua plataforma com o objetivo de ampliar o escopo de testes. Isso envolverá a inclusão das movimentações de Títulos Públicos Federais tokenizados (TPFt) como parte dessas melhorias.
“Estamos reforçando o pedido para que as instituições parceiras testem a plataforma e nos informem sobre qualquer problema ou sugestão de melhoria, a fim de permitir a evolução contínua dos testes”, afirmou o Diretor de Inovação e Serviços da ABBC, Euricion Murari.
Consórcio ABBC trabalha pela eficiência e privacidade do Drex
Com 16 participantes, o Consórcio ABBC é liderado pelo Banco Ribeirão Preto (BRP) e ABC Brasil, Agibank, BMG, BOCOM BBM, BBC Digital, Banrisul, BS2, Efí Instituição de Pagamento, Pan, Conglomerado Original, PagBank e Stone Instituição de Pagamento. Além dessas, o consórcio também agrega as empresas BBChain, Microsoft e BIP.
“O Consórcio ABBC, o mais diversificado do projeto piloto do Drex, ilustra a sua significativa contribuição aos testes e, consequentemente, contribui com a agenda de inovação do Banco Central, fortalecendo o caminho para o nascimento de uma moeda tokenizada brasileira robusta e eficaz”, ressaltou Sílvia Scorsato, presidente da ABBC.
O nó validador do Consórcio ABBC foi conectado à rede do banco central no início de outubro e as transações foram realizadas na semana passada.
“A ABBC compartilha integralmente o propósito do BC em democratizar e incentivar as novas tecnologias, permitindo um Sistema Financeiro Nacional cada vez mais competitivo e eficiente”, reforça Scorsato.
O diretor de Inovação e Serviços da ABBC, Euricion Murari, complementa que “a iniciativa trará diversidade ao projeto piloto do Drex, com a participação de instituições de diferentes portes (maioria S3 e S4) e perfis”. Além disso, Murari explica que a conexão contará com aplicações de soluções de computação confidencial para avaliar a capacidade da garantia da privacidade das transações financeiras, conferindo toda a proteção dos dados em uso durante o piloto.
O Brasil, com uma agenda digital e tokenizada, tem avançado com a possível criação da CBDC do país, batizada de DREX. D – digital; R – representa o real; E – representa o eletrônico; e o X é uma referência a modernidade da sociedade.
Hoje 130 países que representam 98% do PIB global, estão explorando uma moeda digital própria.
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