A Apple pode enfim ter flexibilizado sua política de uso de aplicativos de criptomoedas no iPhone. Segundo a exchange Coinmama, ela recebeu recentemente a permissão para aceitar compra de criptomoedas com pagamento via Apple Pay.
A informação é do Finance Magnates. Nesta quarta-feira (16), o site exibe um print da exchange mostrando o Apple Pay entre as opções de pagamento para comprar Bitcoin. Além disso, a corretora aceita cartão de crédito e transferências pela rede SEPA da União Europeia.
A publicação veio à tona pela primeira vez na segunda-feira (14), mas foi retirada do ar logo em seguida. Agora, a informação volta ao ar com a imagem que supostamente comprova a parceria. A Apple, porém, não divulgou nota sobre um eventual acordo com a exchange.
Segundo o portal de monitoramento Statista, o Apple Pay registrou até 2019 um número acumulado de 441 milhões de usuários em todo o mundo. A compatibilidade do serviço, portanto, abriria uma porta para expansão da base de clientes da Coinmama.
Novidade pode indicar mudança de rumo da Apple com criptomoedas
O uso do Apple Pay para comprar criptomoedas não é novidade, pois diversos serviços já aceitam o meio de pagamentos da empresa. No entanto, a companhia vinha freando novas liberações do tipo. Em dezembro de 2019, por exemplo, a empresa chefiada por Tim Cook teria pressionado a Coinbase para remover o suporte a DeFi de seu app disponibilizado na App Store. Dessa maneira, a parceria com a Coinmama indicaria uma mudança de rumo. Os indícios de reposicionamento surgiram ainda em setembro de 2019. A vice-presidente da Apple, Jennifer Bailey, apresentou uma visão positiva sobre as criptomoedas durante um evento fechado. À CNN, a executiva disse que a empresa estaria “observando as criptomoedas”. Além disso, ela confessou que a Apple acha as criptos “interessantes” e que têm “grande potencial no longo prazo”. Um ano depois, portanto, a iniciativa pode enfim ter começado a dar resultados práticos.Isenção de responsabilidade
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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