A filial de Shenzhen do banco central chinês convocou quase uma dúzia de empresas para “retificar” atividades ilegais relacionadas a criptomoedas. O movimento aponta para a continuação da intensa repressão aos ativos digitais externos.
Este movimento está de acordo com um novo projeto iniciado pela sucursal de Shenzhen do Banco Popular da China (PBOC). Chamado de “projeto de retificação”, o objetivo é combater o comércio ilegal de moedas digitais. Até agora, o projeto “limpou” 11 empresas que diziam estar envolvidas em tais atividades, de acordo com o jornal Shanghai Securities News. Os nomes das empresas não foram revelados.
No ano passado, o governo chinês lançou uma nova campanha contra as criptomoedas. Os alvos incluem mineradores, serviços bancários de criptomoedas e plataformas de negociação. Assim que as repressões começaram, o preço do Bitcoin despencou.
Embora mineração, exchanges e ICOs sejam proibidos, os indivíduos ainda têm o direito de possuir criptomoedas.
China dá sequência à perseguição às criptomoedas
Os regulamentos da indústria de criptomoedas da China são alguns dos mais rigorosos em todo o mundo. Apesar das notícias de regulamentações americanas mais rígidas, os EUA ainda não expulsaram mineradores e fornecedores do país, como é o caso da China.
No mês passado, o grupo global de blockchain IBC fechou oficialmente suas instalações de mineração de BTC e ETH na China. Na sequência, a maior exchange de criptomoedas chinesa Huobi anunciou o fechamento de sua filial em Pequim devido à repressão.
Muitos analistas do setor acreditam que a operação do governo chinês contra as criptomoedas é um erro geopolítico de um trilhão de dólares. Por outro lado, a moeda digital do banco central da China (CBDC), o yuan digital, está avançando em todo o país. Testes nacionais de sua moeda digital já estão em andamento, com um dos mais recentes ocorrendo na província de Hainan.
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