O Bitcoin é a criptomoeda mais popular do mundo, mas apenas uma pequena parte é utilizada em transações. Segundo um novo levantamento, de todas as unidades em circulação, apenas uma a cada cinco está presente em transações.
O número é apontado por um novo relatório da Chainalysis. Segundo o estudo, dos cerca de 18,6 milhões de Bitcoins minerados até junho de 2020, apenas 3,5 milhões (19%) são frequentemente movimentados. O montante vale, pela cotação da manhã desta sexta-feira (19), a cerca de US$ 32,9 bilhões.
O curioso é que o volume de Bitcoin usado em transações é tão pequeno que chega a ser menor que a quantidade considerada perdida. O levantamento registra 3,7 milhões de Bitcoins (20%) não mudaram de endereço por cinco anos ou mais.
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Hodlers são maioria
Já se sabia que a maioria dos donos de Bitcoin mantinha a criptomoeda guardada. No entanto, a análise mostra a magnitude dos hodlers no mercado. O movimento teria se intensificado na expectativa de um grande aumento de preço. Segundo a publicação, cerca de 11,4 milhões de Bitcoins (61%) existentes servem de investimento de longo prazo. O equivalente a US$ 107,1 bilhões em Bitcoin estaria nas mãos de pessoas ou instituições que nunca venderam mais de 25% de suas posses. Esse perfil de investidor, em geral, mantém o ativo guardado por muitos anos. A pesquisa, dessa maneira, ratifica mais uma vez a tendência da criptomoeda de funcionar como reserva de valor.Onde mais se negocia Bitcoin
Dos 19% de Bitcoin em circulação, a maioria é negociada por quatro grandes exchanges. Binance, Huobi, Coinbase e Bitfinex respondem por 40% de todo o BTC transacionado em 2020. Depois, um grupo de 10 exchanges aparece com 36% dos trades, enquanto centenas de outras empresas se engalfinham pelos 24% restantes. A Chainalysis mostra, ainda, que a média semanal de Bitcoin transferido em 2020 já chega a US$ 14,4 bilhões. Desses, 40% é transferido entre exchanges, enquanto outros 43% fluem entre endereços de exchanges e de investidores.Isenção de responsabilidade
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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