Um conjunto de 49 extensões para Chrome foram flagradas sequestrando carteiras de criptomoedas e roubando ativos de usuários. Segundo pesquisadores das firmas MyCrypto e PhishFort, os plugins podem invadir até mesmo carteiras físicas (hardware wallet) conectadas ao computador, como Trezor e Ledger.
O estudo aponta que as extensões vigiam o navegador em busca de chaves privadas e frases secretas. Ao interceptar um dado do tipo, os hackers podem esvaziar a carteira de criptomoedas da vítima em questão de segundos.
Elas têm um funcionamento similar, se diferenciando apenas pelo alvo. Além da Trezor e da Ledger, os códigos maliciosos visavam atingir carteiras Jaxx, Electrum, MyEtherWallet, MetaMask, Exodus e KeepKey.
Os especialistas especulam que as extensões são capazes de buscar por informações de acesso automaticamente. No entanto, o processo de roubo das criptomoedas seria manual. Por isso, os golpistas tendem a visar carteiras com saldo elevado.
Para atrair vítimas, os hackers contavam com o auxílio de uma rede de falsos usuários responsáveis por realizar avaliações positivas das extensões na Chrome Web Store. Os plugins disponíveis na plataforma, vale lembrar, não funcionam apenas no Chrome. Navegadores como Microsoft Edge, Opera, Vivaldi e Brave, que recompensa usuários com um token criptográfico, também são compatíveis.
Como Se Proteger do Sequestro na Trezor e Ledger

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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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