Uma nova pesquisa divulgada pela Grayscale revela que uma verdadeira avalanche de investidores se prepara para comprar Bitcoin pela primeira vez.
Um levantamento divulgado nesta terça-feira (27) mostra que 55% dos investidores dos EUA está interessado em comprar a criptomoeda. O crescimento é de 19 pontos percentuais em um ano. Em 2019, 36% diziam planejar comprar BTC.
O relatório indica, dessa forma, que apenas os EUA representam um potencial de 32 milhões de novos compradores de Bitcoin em 2020. Para 79%, o principal motivador seria a expectativa de valorização da moeda.
Além disso, segundo 65% dos entrevistados, outro atrativo da criptomoeda é a possibilidade de iniciar com pouco e aumenta o investimento com o passar do tempo.
Em 2019, 59% indicavam essa vantagem, o que indica que cresce entre investidores a noção de frações de BTC. A divisão do Bitcoin em Satoshis, vale lembrar, é algo desconhecido até mesmo de um ex-presidente do Banco Central.
Bitcoin e pandemia da Covid-19
Além disso, a pesquisa da gestora do maior fundo de criptomoedas do mundo mostra que houve forte registro de compras em um ano. Dos que já investem em Bitcoin, 83% disseram ter adquirido algum valor em BTC nos últimos 12 meses. O movimento teria sido provocado, em grande parte, pela crise econômica causa pela pandemia. Segundo a pesquisa da Grayscale, 69% das pessoas que investiram em 2020 disseram terem sido motivadas pela Covid. O Bitcoin despencou de preço com a queda dos mercados tradicionais em março. No entanto, recuperou fortemente nos meses seguintes e é visto cada vez mais como concorrente do ouro como reserva de valor. Não coincidentemente, a criptomoeda atingiu rentabilidade 1.600% superior à do índice de ações americanas S&P500. Além disso, o preço de US$ 13.000 não parece afugentar novos investidores. Em meio à alta de preço, houve novo recorde das chamadas baleias, que têm carteira com pelo menos 1.000 BTC.Isenção de responsabilidade
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Paulo Alves
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
Sou jornalista e especialista, pela USP-SP, em Comunicação Digital. Já trabalhei em rádio e impresso, mas boa parte da minha experiência vem do online. Colaborei entre 2013 e 2021 com o Grupo Globo na área de tecnologia, onde já cobri assuntos diversos da área, de lançamentos de produtos aos principais ataques hackers dos últimos anos. Também já prestei consultoria em projetos do Banco Mundial e da ONU, entre outras instituições com foco em pesquisa científica. Entrei no mundo das...
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