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Wormhole: novo protocolo quer unificar BSC, Ethereum e Solana

2 mins
Atualizado por Paulo Alves

EM RESUMO

  • O Wormhole é um protocolo que permite a comunicação entre blockchains para envio de informações.
  • Ele é compatível com BSC, Ethereum, Solana e Terra, mas outras redes serão adicionadas no futuro.
  • Ferramenta é vista como indício de que blockchains serão inteiramente comunicáveis no futuro.
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O Wormhole é um novo protocolo que promete unificar blockchains maiores e mais usadas, como a Binance Smart Chain, Ethereum e Solana.

A mainnet da rede foi lançada na segunda-feira (9). Ela promete facilitar a comunicação entre estas blockchains e permitir a transmissão ativos, decisões de governança e NFTs.

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O Wormhole foi criado para ser genérico e uma de suas vantagens é a possibilidade de transmitir dados arbitrários. Isto significa que desenvolvedores poderão criar suas próprias aplicações no protocolo para vários tipos de operações cross-chain.

Cross-chain

A maior motivação por trás do Wormhole é aproximar redes diferentes e permitir a interação entre elas. Com o passar do tempo e a criação de novas blockchains após a do Bitcoin (BTC), como a Ethereum – que inaugurou a era blockchain 2.0 – e a Cardano (ADA), as tecnologias foram incorporando recursos novos e distintos, tornando-as incompatíveis umas com as outras.

Segundo o Wormhole,

“Com o surgimento de um número alto de blockchains de alto nível e de formas e tamanhos diferentes, a interoperabiliade entre estas redes isoladas se torna cada vez mais importante. O Wormhole pretende resolver este problema como um protocolo de mensagens cross-chain”.

No momento do lançamento, o protocolo só é compatível com a BSC, Ethereum, Solana e Terra. No futuro, a expectativa é expandir o suporte a outras blockchains.

Validação no Wormhole

A validação do sistema é feita através dos chamados “Guardiões”. Estes nós observam tudo o que acontece nas blockchains conectadas e criam atestados, que por sua vez são enviados para toda a rede P2P do Wormhole.

Com isto, qualquer pessoa conectada à rede pode observar o fluxo de informações. Os atestados são validados quando mais de dois terços dos guardiões os emitem. Em seguida, eles são tornados persistentes e enviados para a blockchain de destino, onde serão integrados de acordo com a lógica da aplicação.

O sistema do protocolo foi elogiado pela Solana. No Twitter, a blockchain realçou a importância da execução de códigos arbitrários e afirmou que “o lançamento do Wormhole é mais uma prova de que o futuro é cross-chain”.

“O lançamento do Wormwhole é um forte sinal de que o futuro é cross-chain. É um novo tipo de protocolo de mensagem que pode conectar qualquer blockchain por meio de uma rede verificável e sem intermediários.”

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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