A Worldcoin Foundation vai abandonar gradualmente as recompensas em USDC para seus operadores Orb no início de novembro e substituí-las por WLD.
A mudança completa uma fase de transição para as operadoras Worldcoin que começou em 10 de outubro de 2023. A distribuição depende da disponibilidade do token WLD ao redor do mundo.
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As operadoras receberam apenas uma pequena porcentagem da distribuição do token, com US$ 53 milhões em WLD distribuídos como concessões de usuários e outros US$ 156 milhões emprestados a criadores de mercado globais.
Formadores de mercado da Worldcoin devolverão empréstimos
A World Assets, subsidiária da Worldcoin, exigirá que os formadores de mercado devolvam ou comprem tokens WLD que receberam para melhorar a liquidez em regiões fora dos EUA.
Os formadores de mercado precisarão pagar ou devolver os 25 milhões restantes, equivalentes a US$ 38 milhões, até terça-feira (24), mesmo que a World Assets estenda os contratos de empréstimo, até 15 de dezembro de 2023.
O objetivo da fundação é emitir sua criptomoeda para pessoas que comprovem sua “humanidade” usando o Orb, um dispositivo fotográfico de última geração. Contratantes independentes operam os Orbs em mais de 35 cidades.
Eles vinculam um código especial do aplicativo Worldcoin à varredura de retina de uma pessoa. O processo garante que uma única pessoa esteja vinculada a um único World ID.
Após o seu lançamento, o WLD levantou preocupações sobre a concentração da sua oferta nas mãos de formadores de mercado. De acordo com seu whitepaper, esse era um recurso para criar uma rede de “maior número de seres humanos possível”.
“Para conseguir isso, a maior parte do fornecimento de tokens WLD será dada a usuários novos e existentes nos próximos anos”.
Existem atualmente 134 milhões de tokens WLD em circulação. Quase 800.000 mil tokens ainda fazem parte do fornecimento circulante desbloqueado da Worldcoin, programado para ser liberado de acordo com sua política de governança.
Reguladores investigam política de privacidade de dados da Worldcoin
O projeto de digitalização da íris da Worldcoin preocupou os reguladores com o seu potencial de comprometer a privacidade do usuário. As autoridades do Quênia invadiram o armazém da fundação depois de o governo suspender as operações do projeto no país.
Vigilantes de privacidade na Alemanha, França e Reino Unido também se mostraram preocupados com o tratamento de dados do usuário pela Worldcoin. A fundação afirma usar tecnologia de conhecimento zero, que preserva a privacidade do usuário por meio de uma técnica especial de criptografia chamada prova de fraude.
O cofundador do Ethereum, Vitalik Buterin, por outro lado, pediu que a Worldcoin abrisse o código-fonte de suas tecnologias e as sujeitasse a auditorias. Isto garantiria que a fundação agisse sempre no melhor interesse dos seus utilizadores.
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