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Worldcoin apresenta nova rede de segunda camada

3 mins
Por Lynn Wang
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • Worldcoin anunciou o lançamento da World Chain L2 para enfrentar os desafios de escalabilidade da Web3 e os bots ruins.
  • Os portadores de World ID verificados receberão espaço de bloqueio prioritário e permissões de taxas na nova rede do Worldcoin.
  • A mudança ocorre em meio à pressão regulatória em várias jurisdições, incluindo uma possível multa em Buenos Aires.
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Apesar de enfrentar controvérsias e escrutínio regulatório, o Worldcoin, um projeto de criptomoedas cofundado por Sam Altman, da OpenAI, anunciou a introdução de sua solução de camada 2 (L2), a World Chain.

Essa medida, anunciada na quarta-feira (17), ocorre depois que o Worldcoin atingiu 10 milhões de usuários em sua carteira World App há uma semana.

World Chain afirma priorizar a escalabilidade e os seres humanos

A World Chain, baseada na OP Stack e na rede Ethereum, tem como objetivo abordar os desafios de escalabilidade da Web3.

O Worldcoin afirma que a rede será “aberta a todos”. Além disso, também promete que “humanos verificados, incluindo mais de cinco milhões de portadores de World ID verificados, terão espaço de bloco prioritário em relação aos bots e um subsídio de taxas para transações casuais”.

A rede se integrará estreitamente com o protocolo Worldcoin para impulsionar o crescimento e utilizar o sistema de Prova de Personalidade do World ID. Com relação ao anúncio da World Chain, Alex Blania, CEO da Tools for Humanity (a entidade por trás da Worldcoin), levou seu entusiasmo ao X (antigo Twitter).

“Embora ainda seja cedo, cinco milhões de pessoas já se verificaram com a Orb, e mais de 10 milhões de contas foram criadas. Para continuar acelerando, o Worldcoin lançará uma blockchain que poderá eventualmente suportar todos os seres humanos”, disse Blania.

A World Chain foi projetada para priorizar a escalabilidade, aumentando significativamente o limite de taxas de bloco. As transações dos usuários representam atualmente cerca de 44% da atividade da OP Mainnet, às vezes excedendo 80% durante os picos.

O projeto acredita que um problema central é a prevalência de bots em blockchains. Ela estima que até 80% das transações de blockchain são automatizadas.

Embora muitos bots sirvam a propósitos legítimos, os improdutivos geralmente levam a redes congestionadas e altas taxas. Ironicamente, esse problema se agrava à medida que as cadeias de blocos são otimizadas para baixas taxas e alto rendimento.

“Os bots ruins, como os airdrop farmers, pioram muitos dos problemas que as blockchains enfrentam atualmente. As pessoas na World Chain terão a opção de verificar anonimamente seus endereços como humanos com um World ID totalmente desvinculado de seu ID, simplesmente como uma marca de seleção azul”, explicou Tiago Sada, chefe de produto do Worldcoin.

Além do ETH, o Worldcoin disse que os usuários da World Chain podem facilmente pagar taxas usando WLD.

Leia mais: O que é o Worldcoin? Conheça o projeto de digitalização de íris

Movimentação de preço

Curiosamente, o desempenho do preço do token nativo do Worldcoin foi modesto depois que o anúncio foi ao ar. O WLD está negociado a US$ 4,83 no momento em que este artigo foi escrito, com uma queda de 2,39% nas últimas 24 horas.

A decisão de lançar sua própria solução L2 ocorre em meio ao escrutínio regulatório de todo o mundo. O Ministério da Produção, Ciência e Inovação Tecnológica da província de Buenos Aires emitiu recentemente uma acusação contra o Worldcoin após detectar cláusulas supostamente abusivas em contratos de usuários.

A empresa pode enfrentar uma multa de até 1 bilhão de pesos argentinos (US$ 1,2 milhão). As autoridades de Buenos Aires afirmam que a empresa é responsável pela penalidade. Além da capital da Argentina, o Worldcoin enfrentou o escrutínio de jurisdições como a Espanha e o Quênia.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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