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Worldcoin interrompe escaneamento de íris com Orb no Brasil, diz site

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Atualizado por Júlia V. Kurtz

A Worldcoin (WLD) anunciou que não vai mais oferecer seu serviço de verificação de íris Orb no Brasil. A restrição também ocorre na França e na Índia e ocorre porque o acesso seria “por tempo limitado”.

Esta não é a primeira vez que a criptomoeda interrompe o serviço no país. Ele permite que pessoas escaneassem a própria íris e vendessem seus dados biométricos por uma quantidade da criptomoeda WLD.

Worldcoin interrompe acesso à Orb no Brasil

A Worldcoin é controlada pela fundação Tools for Humanity, cujo cofundador é Sam Altman, o CEO da OpenAI que foi demitido do cargo mas o recuperou no final de dezembro.

Em um comunicado enviado ao TechCrunch, a fundação disse que “expandiu o acesso ao Orb para muitos mercados por um ‘período de tempo limitado’”.

Por outro lado, a saída do Brasil ocorre após a criptomoeda investir no país, inclusive com a participação em eventos e abertura de quiosques de escaneamento. O país também recebeu um evento da criptomoeda no início de dezembro.

Em nota, a porta-voz da Tools for Humanity, Lily Gordon, disse que a Worldcoin continua “trabalhando com parceiros globais para garantir que opera dentro dos requerimentos regulatórios e provê um serviço transparente e seguro para humanos verificados”.

O BeInCrypto entrou em contato com representantes da Worldcoin no Brasil, mas não recebeu resposta até a conclusão deste texto.

Escaneamento de íris causa controvérsia

O objetivo da Worldcoin é criar um catálogo com dados biométricos de seus usuários. Isso permite que eles tenham uma prova de que são humanos registrada na blockchain, que poderia ser usada em sistemas de identificação. Eles são pagos em WLD após escanearem suas íris no Orb.

A ideia é capitaneada por Sam Altman e gerou controvérsias devido a suspeitas de que o projeto não respeitaria a privacidade dos usuários.

Ainda assim, a WLD foi bem aceita durante seu lançamento na África. Isso ocorreu porque o pagamento em criptomoedas era bom o suficiente para garantir alimentos à população.

Uma das críticas à Worldcoin é que ela teria acesso aos dados biométricos das pessoas, mas a empresa garantiu que só registra o hash da íris. Entretanto, há quem garanta que isso é o suficiente para identificar as pessoas.

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Júlia V. Kurtz
Editora do BeInCrypto Brasil, a jornalista é especializada em dados e participa ativamente da comunidade de Criptoativos, Web3 e NFTs. Formada pelo Knight Center for Journalism in the Americas da Universidade do Texas, possui mais de 10 anos de experiência na cobertura de tecnologia, tendo passado por veículos como Globo, Gazeta do Povo e UOL.
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