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Willy Woo: Bitcoin (BTC) ainda não atingiu fundo de preço

3 mins
Por Ryan James
Traduzido Anderson Mendes

EM RESUMO

  • A lenda da análise on-chain Willy Woo afirma que o BTC ainda não atingiu um fundo macro.
  • 3 indicadores defendem a sua tese.
  • Essa visão contradiz outros indicadores de análise on-chain?
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O prolongado mercado de baixa está colocando à prova até mesmo os detentores mais fiéis. Muitos encontram conforto em análises que indicam que o Bitcoin (BTC) já formou um fundo de preço . No entanto, é possível que o ativo caia ainda mais.

Esse hipótese foi afirmada por Willy Woo, um dos analistas on-chain mais respeitados no mercado de criptomoedas. Para fundamentar sua afirmação, ele publicou uma série de tuites nesta quarta-feira (14). Aqui encontramos 3 indicadores segundo os quais o Bitcoin ainda não atingiu um fundo de preço.

Um dos maiores apoiadores do Bitcoin de repente ficou pessimista? Ou todos nós olhamos para a análise on-chain com muito otimismo, e Willy Woo está apenas tentando trazer de volta o equilíbrio perdido?

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O Bitcoin já chegou ao fundo do poço – certo?

Em análises on-chain regulares fornecidas pelo BeInCrypto, apontamos repetidamente para indicadores segundo os quais o Bitcoin já atingiu – ou está muito perto de atingir – o fundo macro do mercado de baixa atual. Na análise da semana passada, foi descrito quatro indicadores on-chain que, de acordo com dados históricos, parecem confirmar essa hipótese.

Entre esses indicadores, encontramos o Hash Ribbons, Dormancy Flow, Puell Multiple e o Perdas Realizadas. Além disso, o Z-score MVRV esteve recentemente em mínimas históricas. Mesmo um indicador relativamente novo chamado Pi Cycle Bottom suporta a narrativa de que o fundo macro do BTC já está em vigor.

Fonte: Tradingview

Willy Woo: Chegamos ao fundo do poço?

Willy Woo começou cada um de seus tuites com a pergunta “Chegamos ao fundo?” E parece que o conteúdo de cada um deles responde – não!

O primeiro indicador que o analista aponta é a Base de Custo. Lá, ele compara a base de custo da compra de BTC para detentores de curto e longo prazo. Acontece que as mínimas dos mercados históricos em baixa de 2015 e 2019 ocorreram apenas quando os detentores de curto prazo alcançaram uma base de custo menor do que os detentores de longo prazo.

Woo acrescenta que foi exatamente isso que aconteceu em 2019. No entanto, em 2015 ocorreu a capitulação final do BTC nesta área (vermelho).

Atualmente, no gráfico de base de custo, a linha vermelha dos detentores de curto prazo ainda não cruzou com a linha azul, que representa os detentores de longo prazo. Quando isso acontecer, o Bitcoin poderá atingir uma capitulação final e atingir um fundo macro abaixo do nível atual de US$ 17.622.

Fonte: Twitter

Acumulação do mercado de baixa

O segundo indicador usado por Willy Woo é o Bear Market Accumulation. O analista define quantitativamente a acumulação como “moedas se afastando de vendedores para compradores urgentes”.

No gráfico que ele apresenta, notamos o período de acumulação atual (à direita) e 3 períodos históricos. Cada um corresponde a um gráfico ascendente (vermelho, tracejado), que representa o tamanho de cada acumulação no mercado em baixa.

Willy Woo então desenha setas de tamanhos idênticos (pretas), cujo objetivo é comparar o tamanho e a duração dos períodos de acumulação. Desta forma ilustrativa, verifica-se que a acumulação atual atingiu pouco mais da metade do nível de todos os períodos de acumulação anteriores. Além disso, as macro baixas no gráfico do Bitcoin apareceram somente depois que o pico de acumulação foi atingido.

Fonte: Twitter

Mapa de densidade da base de custo

O último indicador que sugere que o fundo ainda não foi atingido é o Mapa de Densidade da Base de Custo. Este gráfico é acompanhado por uma linha azul que representa a porcentagem de moedas que estão dando prejuízo. Em outras palavras, seus custos de compra foram maiores que o preço atual do Bitcoin.

Willy Woo afirma que atualmente “o mercado não sentiu a mesma dor que os fundos anteriores”. Ele ressalta que hoje apenas 52% das moedas estão submersas. Em contraste, durante as baixas macro dos mercados de baixa anteriores, foi de 61%, 64% e 57%.

Fonte: Twitter

Em um comentário em seu próprio tuite, ele afirma: “A história não precisa se repetir, especialmente na era moderna, com hedge de futuros disponível que não é captado na cadeia”. Ele acrescenta ainda que, se atingíssemos 60% das moedas em perda hoje, o preço do Bitcoin seria de US$ 9.100.

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Anderson Mendes
Formado em Administração de Empresas pela Universidade Positivo, Anderson atua como redator para o BeInCrypto há 2 anos. Escreve sobre as principais notícias do mercado de criptomoedas e economia em geral. Antes de entrar para a equipe brasileira do site, participou de projetos relacionados à trading, produção de notícias e conteúdos educacionais relacionados ao mundo cripto em sua cidade natal, Curitiba.
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