Nuvei e Visa firmam parceria para pagamentos B2B com stablecoins na América Latina, envolvendo a Rain e a BitGo.
A Binance relatou meses atrás que o cenário econômico atual na região de alta inflação impulsionou a demanda por stablecoins, pois são usadas como alternativa contra a desvalorização da moeda na América Latina. Em outras palavras, os latinos preferem stablecoins porque as consideram “mais familiares”, já que têm paridade de 1 para 1 com moedas fiduciárias, como o dólar ou o euro.
Visa, Nuvei, Rain e BitGo miram o mercado regional de stablecoins
Desta vez, Nuvei, Visa, Rain e BitGo permitirão que empresas usem stablecoins como USDC na América Latina. Para usos como pagamentos a partir de uma carteira de ativos digitais onde a Visa é aceita. Esta solução oferecerá transações transfronteiriças mais rápidas, custódia segura de criptoativos, redução da complexidade monetária e melhor liquidez operacional (para pequenas empresas).
A Nuvei capacita as empresas a se conectarem mais profundamente com seus clientes por meio de soluções de pagamento inovadoras. Ao integrar a tecnologia de stablecoin em nossa plataforma de pagamento para liquidação B2B, garantimos que nossos comerciantes recebam continuamente flexibilidade, segurança e alcance global sem precedentes, explicou o presidente e CEO da Nuvei, Philip Fayer.
Enquanto isso, a Rain permitirá a conexão de trilhos financeiros tradicionais (gateways) com o ecossistema de criptomoedas, facilitando transações sem atrito para pagamentos business-to-business (B2B) com stablecoins. Na verdade, a Nuvei lembrou sua expansão na Colômbia no último ano, oferecendo seu serviço de aquisição local no México, enquanto no Brasil já obteve sua licença de instituição.
Como líder em custódia de ativos digitais e infraestrutura, estamos encantados em apoiar a expansão da Nuvei em pagamentos blockchain. Nossa segurança de nível institucional e serviços abrangentes de ativos digitais ajudarão as empresas latino-americanas a aproveitarem a tecnologia de stablecoin com confiança e eficiência operacional, detalhou Luis Ayala, diretor da BitGo.
O BeInCrypto relatou no ano passado que a América Latina se tornou o “novo lar” para a adoção de stablecoins. Um exemplo significativo é a expansão da stablecoin USDT (Tether) na região. No último ano, a Tether também lançou uma stablecoin em paridade com o peso mexicano em vez do tradicional dólar americano.
Enquanto isso, a Bitso incorporou a Euro Coin (EUROC) em sua oferta. Stablecoins adotaram o papel de serem “um refúgio” contra a inflação, um fenômeno atual, especialmente em países como a Argentina. Por outro lado, a Mastercard revelou que 51% dos consumidores na região já realizaram transações com criptoativos.
Os requisitos para stablecoins devem cobrir todo o ecossistema e todas as suas funções-chave, e deve haver supervisão adicional para arranjos de stablecoin sistêmicos. Em mercados onde os riscos estão crescendo rapidamente, as autoridades devem agir imediatamente usando todas as ferramentas à sua disposição. Esta nota fornece elementos-chave que devem ser incluídos em qualquer arranjo regulatório. Para uma implementação eficaz, a colaboração nacional e internacional é fundamental.
Isenção de responsabilidade
Todas as informações contidas em nosso site são publicadas de boa fé e apenas para fins de informação geral. Qualquer ação que o leitor tome com base nas informações contidas em nosso site é por sua própria conta e risco.