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Uniswap arrecada US$ 165 milhões e continua líder da indústria

2 mins
Atualizado por Júlia V. Kurtz

EM RESUMO

  • A Uniswap Labs levantou US$ 165 milhões para ajudar a aumentar a lucratividade e expandir a linha de produtos.
  • De acordo com o CEO Hayden Adams, os fundos também serão usados para melhorar a acessibilidade dos produtos DeFi.
  • Atualmente, as DEXs superam as CEXs com taxas de transação mais baixas, mas exigem grandes quantidades de habilidades técnicas para operar.
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A Uniswap Labs levantou US$ 165 milhões em uma rodada de financiamento da Série B liderada pela Polychain Capital e investidores de risco Paradigm e a16z.

A empresa é a entidade corporativa por trás da exchange descentralizada Uniswap. Este protocolo automatiza os mercados criados pelos chamados provedores de liquidez que depositam tokens em contratos inteligentes para ganhar dinheiro.

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Campanha da Uniswap valida tese de descentralização

Para o fundador da Uniswap, Haydn Adams, a arrecadação de fundos valida protocolos descentralizados que passaram praticamente ilesos pelo inverno cripto.

“Para nós, a indústria começou a se provar e estamos vendo o valor disso, especialmente neste mercado em baixa, quando muitas infraestruturas centralizadas falharam e muitas entidades descentralizadas prevaleceram”, disse Adams à Fortune.

A Uniswap é um protocolo descentralizado que vive na blockchain Ethereum e já processou US$ 1,2 trilhão em volume de transações desde seu início em 2018. De acordo com DeFiLlama, a Uniswap tem mais de US$ 4 bilhões em valor total bloqueado, enquanto seu token UNI nativo tem uma capitalização de mercado relatada de cerca de US$ 4,53 bilhões.

No momento desta publicação, o volume de negociação de 24 horas relatado pela UNI era de US$ 60,47 milhões, de acordo com o provedor de inteligência de mercado de criptomoedas Messari.

A Uniswap Labs usará o dinheiro recém arrecadado para ampliar seu portfólio de produtos e se tornar lucrativo. Também criará um agregador para tokens não fungíveis (NFTs). NFT Aggregators são painéis simplificados usados para comparar preços de NFT.

Eles podem permitir que compradores em potencial comprem NFTs de vários mercados em uma transação, economizando altos custos de gás para os compradores. A Uniswap adquiriu o agregador de NFT Genie em junho de 2022.

Além disso, disse Adams, a entidade corporativa estará construindo ferramentas para tornar a Web3 e as finanças descentralizadas mais acessíveis ao público em geral do que atualmente e espera unificar os mundos NFT e tokens aparentemente díspares.

Os usuários ganham se DEXs eliminarem problemas de usabilidade

As exchanges descentralizadas como Uniswap surgiram como alternativas populares para instituições como Coinbase, Binance e Kraken, pois oferecem taxas de transação mais baixas e permitem que os usuários mantenham a custódia de suas chamadas chaves em uma carteira de auto-custódia, em vez de ceder o controle a uma instituição.

Um ponto-chave de venda das DEXs é que elas eliminam os provedores de liquidez intermediários normalmente usados por exchanges centralizadas, reduzindo o custo de negociação para os usuários. Ao descentralizar a provisão de liquidez, as DEXs também evitam o risco de os provedores retirarem liquidez e limitarem a negociação.

A outra maneira pela qual as DEXs têm potencial é simplificando o acesso e o uso de carteiras de criptomoedas. As carteiras contêm sequências exclusivas de letras e números chamadas chaves. Os usuários assinam transações com essas chaves provando que possuem moedas ou tokens armazenados na blockchain. Em uma exchange centralizada, a empresa detém essas chaves em nome de seus usuários, enquanto em uma exchange descentralizada, o usuário tem controle total sobre suas chaves.

No entanto, DEXs e carteiras de autocustódia têm sido, em sua maior parte, o playground dos tecnicamente mais experientes, a menos que empresas como Uniswap e Adams possam abstrair a mecânica subjacente para tornar a tecnologia mais acessível.

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Thiago Barboza
Thiago Barboza é graduado em Comunicação com ênfase em escritas criativas pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Em 2019 conheceu as criptomoedas e blockchain, mas foi em 2020 que decidiu imergir nesse universo e utilizar seu conhecimento acadêmico para ajudar a difundir e conscientizar sobre a importância desta tecnologia disruptiva.
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