Apesar da profundidade do ciclo de baixa do mercado cripto, as marcas planejam se basear no metaverso e nos tokens não fungíveis (NFTs). Aqui está uma compilação dos acontecimentos recentes do setor.
Novembro de 2022 será lembrado como o pior mês do inverno cripto atual. O colapso da FTX, que já foi uma das maiores exchanges de criptomoedas do mundo, criou um efeito dominó em todo o mercado.
Novembro, o início de uma Bull Run para NFTs?
O colapso no mercado de criptomoedas não se estendeu ao setores de de NFTs e metaverso. Apesar dos sentimentos adversos, o volume das 5 principais coleções de tokens não fungíveis disparou. O Bored Ape Yacht Club registrou as maiores vendas nos últimos seis meses.
Já o Escritório de Marcas e Patentes dos Estados Unidos (USPTO) registrou 24 marcas para NFTs e serviços relacionados a esses ativos. Consequentemente, a comunidade antecipa que pode haver uma nova bull run neste segmento.
Marcas de luxo construídas no metaverso e NFTs
A indústria de NFTs e metaverso está ganhando força em adoção. Houve desenvolvimentos bastante otimistas em novembro. O mês começou com uma atualização de Mike Kondoudis de que a relojoeira de luxo Rolex registrou uma marca registrada para NFTs, marketplaces de NFT e exchange de criptomoedas. Mike Kondoudis é um conhecido advogado de marcas registradas licenciadas.
Mais tarde, a Reebok juntou-se à Nike e à Adidas no metaverso. Ela entrou com pedidos de registro de marca no USPTO para registrar seu nome para calçados, chapéus e equipamentos esportivos virtuais.
No último dia de novembro, Mike trouxe a atualização mais emocionante para os amantes de carros, “BMW está chegando ao metaverso!” A companhia solicitou a marca registrada de seu logotipo para veículos virtuais, lojas de varejo para veículos virtuais e serviços relacionados.
A comunidade está ansiosa para fazer parte do metaverso com a BMW. No total, mais de 367 pedidos de marcas registradas nos EUA foram arquivados para produtos/serviços virtuais e metaversos.
Investidores estão otimistas com o metaverso
A Animoca Brands, controladora do The Sandbox, planeja investir US$ 2 bilhões em projetos de metaverso. Já a empresa sul-coreana Daesung Private Equity alocou um orçamento de quase US$ 83,5 milhões para seu fundo neste setor.
Embora houvesse interesse de marcas e investidores no segmento metaverso, o Facebook, empresa que mudou seu nome para Meta no ano passado, demitiu 11.000 funcionários. Com as receitas da companhia caindo em mais de 24% desde o rebranding, a empresa teve que implementar medidas estritas de corte de custos.
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