Michael Winkelmann, mais conhecido no mundo cripto como Beeple, acredita que a união do mundo digital com o físico poderá fazer os NFTs voltarem a ter destaque.
Assim como demais áreas do universo cripto, a indústria de tokens não fungíveis (NFTs) não vive o seu melhor momento. O volume de vendas desses ativos, que movimentaram bilhões de dólares no ano passado e atraíram a atenção de diversas marcas, empresas e celebridades, mergulhou em forte queda nos últimos meses.
Maior marketplace do setor, a OpenSea viu o seu volume cair mais de US$ 4 bilhões em um ano. Enquanto isso, os ativos das maiores coleções NFT tiveram os seus preços reduzidos substancialmente.
Para Beeple, que possui grande prestígio entre os colecionadores digitais, a saída do inverno atual pode ser encontrada ao retornar para o mundo real.
Beeple e seus novos projetos
Beeple entrou para a história da indústria NFT ao vender uma de suas obras neste formato, batizada de “The First 5000 Days”, pelo preço de US$ 69,3 milhões em fevereiro de 2021. O leilão do ativo representou um grande marco não somente para o artista, mas para todo o mercado de arte digital, com diversas vendas na casa dos milhões de dólares ocorrendo desde então.
Agora, o artista pretende ir além. Por meio de sua conta no Twitter, ele divulgou na quinta-feira (13) a criação de um estúdio físico de artes em Charleston, Carolina do Sul. Com ele, Beeple pretende “mostrar às pessoas que esta obra de arte [NFT] pode absolutamente ser compartilhada e apreciada na vida real, não apenas em nossas pequenas telas, elas verão que esse meio é como qualquer outro com a capacidade de trazer beleza, provocar discussões ponderadas e realmente nos move.”
Para Beeple, trazer NFTs para o mundo físico poderá trazer novos colecionadores para este mercado, impulsionando uma nova tendência de alta na indústria. Seria “exatamente isso que nós precisamos para superar esse mercado em baixa”, concluiu o artista.
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